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Introdução: O uso de drogas constitui um grave problema de saúde pública, com sérias consequências pessoais ao usuário e à sociedade. No que se refere a crianças e adolescentes traz riscos adicionais aos que ocorrem com adultos em função da vulnerabilidade desses indivíduos. Todas as substâncias psicoativas quando usadas de forma abusiva, produzem aumento do risco de acidentes e da violência, por tornarem mais frágeis os cuidados de autopreservação, já enfraquecidos entre adolescentes. Esses riscos ocorrem especialmente com o uso do álcool, a droga mais utilizada nessa faixa etária. A identificação precoce dos sintomas e sinais e dos fatores de risco e a definição do melhor tratamento ainda são assuntos bastante complexos e alvo de muitas discussões. Objetivos: Identificar os sintomas e sinais bem como os fatores de risco para o uso de drogas na infância e adolescência. Metodologia: Pesquisa bibliográfica baseada nos autores: Gandra (2002), Newcomb (1995) e Morgado (1983). Resultados: São sintomas e sinais físicos - episódios amnésicos, sintomas de abstinência, acidentes frequentes, reações tóxicas agudas; escolares- queda do rendimento escolar, aumento do número de faltas, dificuldade de memória e concentração, problemas disciplinares; legais - acidentes/multas de trânsito, amigos com história criminal, atividades criminais; familiares – conflitos pais / filhos, afastamento das atividades da família, desaparecimento de dinheiro ou objetos da casa e laboratoriais suspeitos. Os fatores de risco para o uso de drogas incluem: disponibilidade das substâncias, leis, normas sociais, privações econômicas extremas; o uso de drogas ou atitudes positivas frente às drogas pela família, conflitos familiares graves; comportamento problemático, baixo aproveitamento escolar, alienação, atitude favorável em relação ao uso, início precoce do uso; susceptibilidade herdada ao uso e vulnerabilidade ao efeito de drogas. Conclusão: O uso de drogas evidencia-se em sintomas e sinais físicos, escolares, legais, familiares e laboratoriais; já os fatores de risco para o uso de drogas incluem aspectos culturais, interpessoais, psicológicos e biológicos diversos. A identificação dos mesmos e o encaminhamento do indivíduo para os exames, tratamento adequado e/ou reabilitação, são ações essenciais para o controle desse mal. Aponta-se a priorização de políticas preventivas, gerando projetos mais ajustados à realidade brasileira, pois prevenir ainda é melhor que remediar.

Crianças e Adolescentes; Drogas; Prevenção