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Caracterização do problema: O acidente vascular cerebral (AVC) é uma síndrome neurológica com altos índices de morbi-mortalidade mundial, acarretando em perda súbita da função cerebral e consequente desenvolvimento de incapacidades. Prevenir esse evento ou iniciar o tratamento precocemente pode evitar complicações irreversíveis, portanto, a população deve ser capacitada a reconhecer um caso suspeito e controlar fatores de risco. A equipe de saúde da atenção primária deve desenvolver estratégias diferenciadas na tentativa de promover a saúde e reduzir a vulnerabilidade. O objetivo desse estudo foi relatar a experiência de uma caminhada educativa em uma comunidade de Fortaleza-Ce. Descrição da experiência: Trata-se de uma pesquisa descritiva, sob forma de relato de experiência vivenciado por enfermeiros, acadêmicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde no mês de outubro de 2012. Os enfermeiros se dividiram em pequenos grupos com os alunos e caminharam na comunidade distribuindo panfletos e abordando os indivíduos que se encontravam nas ruas assim como adentraram a residência daqueles que autorizavam. Foram oferecidas orientações quanto à prevenção do AVC, como identificá-lo, sinais e sintomas e como direcionar um caso suspeito, demonstrando essas condutas e solicitando que as pessoas repetissem as informações repassadas. Ao final foram verificadas a pressão arterial e glicemia capilar dos interessados em rastrear fatores de risco, sendo encaminhados ao médico, quando necessário. Efeitos alcançados: Foi observado que muitos usuários desconheciam as informações e manifestaram dúvidas que foram esclarecidas. Esse momento contribuiu positivamente para a conscientização do controle dos fatores de risco e para o reconhecimento acerca do AVC, buscando reduzir a incidência desta condição. A população demonstrou satisfação e interação com a abordagem. Essa atividade propiciou um ambiente de interação e aprendizado mútuo. Recomendações A educação em saúde é uma solução para ampliar o conhecimento dos profissionais e da comunidade, fortalecendo o vínculo entre eles, além de ter reflexos positivos. Sugere-se que outras atividades educativas nas comunidades com esse impacto sejam desenvolvidas, com o intuito de tornar os usuários participantes de seus cuidados.