Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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CARACTERÍSTICAS DE IDOSOS COM DOENÇAS CRÔNICAS
Luan Geraldo Ocaña de Oliveira, Bernardo de Lima, Clovis Teixeira de Souza Junior, Fernanda Secchi Lima, Lucas Henrique Martins de Lima, Marília Carla Cavéquia, Phallcha Luízar Obregón

Resumo


Introdução: Diabetes, hipertensão, obesidade, são patologias com acentuada prevalência na sociedade hodierna. Assim, o envelhecimento populacional somado às doenças crônico-degenerativas, que acompanham ao idoso, representam desafios na saúde pública. Objetivo: Descrever as características dos idosos que participam de jornadas de saúde. Metodologia: Estudo transversal, descritivo e quantitativo em população idosa de Cascavel que participou da Jornada de Medicina na Praça, promovida pelas ligas acadêmicas de medicina da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, feito em outubro de 2013. Assim, os membros da Liga Acadêmica de Medicina da Família aplicaram questionários para obtenção de informações sobre as condições de saúde e a capacidade destes quanto às atividades de vida diária. As informações foram analisadas no software Excell 2010. Resultados: O estudo foi feito em 113 idosos dos quais 54,9% correspondem ao sexo feminino e 45,1% ao masculino. Com isso, a média de idade foi de 67 anos para ambos os sexos, com idade máxima de 81 anos-mulheres- e 84 anos-homens-. Em relação ao estado civil: 55,6% são casados, 20,5% viúvos, 13,3% solteiros e 10,6% divorciados. Ainda, 87,6% referiram saber ler e escrever. Em relação ao número de refeições diárias: 42,5% dos entrevistados fazem 4 refeições, 31,95% 3 refeições, 15% referiram 5 ou mais refeições e 10,6% afirmaram ter 2 refeições ao dia. Assim, 66,4% relataram fazer atividades físicas, com ênfase nas caminhadas. Utilização do tempo é variada: 32,7% indicaram ouvir rádio, 21,2% assistir TV, 16% realizam atividades manuais e 15% outras atividades. Os dados revelam que 44,2% dos idosos avaliam a sua saúde como regular, 43,4% como boa, 7,1% como ruim e 5,3% ótima. Com relação à principal ocupação: 57,5% disseram ser aposentados, 24,8% ainda têm emprego, 15,9% trabalham em casa e 1,8% são empresários. Quanto à presença de doenças, 73,4% são doentes, com predomínio de hipertensão arterial, diabetes mellitus e dislipidemia. Em menor proporção foi observado doenças de tireóide, Parkinson e enfisema. Em relação aos níveis de glicemia: 32,7% apresentaram valores acima de 126 mg/dl e 44,2% tiveram valores de glicemia alterada (>100 e < 126 mg/dl). Conclusão: Os resultados mostram que a maioria dos idosos apresenta doenças crônicas comprometendo a própria expectativa e qualidade de vida. Recomenda-se: políticas públicas, voltadas para a população idosa, focadas nas características e necessidades analisadas.

Palavras-chave


(idosos; liga de medicina; qualidade de vida).