Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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DESAFIOS NA EDUCAÇÃO PERMANENTE PARA CONSELHEIRO DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE LONDRINA
Eliane da Silva Nascimento, Lazara Regina de Rezende

Resumo


Para que o planejamento, execução, monitoramento e avaliação das políticas públicas de saúde deve estar alinhado às necessidades em saúde da população a participação social é essencial. Por isso que a promoção do conhecimento sobre o processo saúde/doença e o papel dos Conselhos de Saúde implicam no fortalecimento do SUS. Portanto, é imprescindível que os usuários compreendam este contexto e participem com conhecimento e responsabilidade neste processo.  O trabalho tem como objetivo relatar a experiência do município de Londrina no processo Educação Permanente para o Controle Social no SUS. Com a nova composição do Conselho Municipal de Londrina, a Comissão Técnica de Capacitação, Formação de Conselheiros também foi reestruturada para dar continuidades das atividades do projeto de “Educação Permanente para Conselheiros Municipais de Saúde”. Foi buscado manter as parcerias anteriores, mas não foi possível manter as mais importantes, Colegiado de Medicina e apoio da gestão. Iniciaram as atividades, com o levantamento entre os conselheiros do melhor dia da semana, horários, local e temas para realizar as oficinas. A comissão averiguou os temas propostos e deliberou em realizar 05 oficinas com os temas solicitados: 1) Controle Social; 2) Papel do Conselheiro e do Conselho; 3) Redes de Atendimento e Assistência da Saúde; 4) Legislação do SUS – Leis e Portarias da Saúde; 5) Gestão Financeira – Prestação de Contas. Vencidos as dificuldades realizou se a primeira oficina em 27/09/2012, sobre o controle social, onde foi realizado uma contextualização histórica da participação social na reforma sanitária e os conflitos de interesse, que envolveram e envolvem a  legalização do SUS. Nessa oficina foi aplicado um questionário para levantar as questões da participação social na gestão do SUS, para serem trabalhos na a próxima oficina, a qual foi bem dinâmica com exposição de casos pelo promotor de saúde. A terceira oficina foi sobre redes de atendimento e assistência da saúde, sendo apresentado os conceitos teóricos sobre redes, seguida da apresentação da rede de atendimento e assistência do município, sendo apontado os pontos falhos pelos conselheiros e sugestões de melhoria. Diante dos resultados e possível observar, que seria indicado apoio adequado da gestão e atividades com metodologias reflexivas capaz de conscientização, gerando mudança profundas nos interesses pessoais ou de grupos para o coletivo, dessa forma  o SUS será construído para  todos.