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Introdução: A raiva humana é uma zoonose de grande importância na saúde pública por apresentar alta letalidade, estimada em aproximadamente 100%. Objetivo: O presente estudo foi realizado com objetivo de analisar e caracterizar o perfil epidemiológico da raiva humana, na Policlínica Regional Carlos Antônio da Silva (PRCAS), na região central do município de Niterói-RJ. Método: realizada uma pesquisa quantitativa através dos casos recebidos, no período de janeiro a agosto de 2013, no total de 127 notificações, sendo apenas 119(93,7%) casos descritos nos formulários de profilaxia da raiva humana que é gerado mensalmente e encaminhada para a Coordenação de Vigilância em Niterói (COVIG). Resultados: O modo de exposição mais frequente foi a mordedura 87,4%, pela espécie canina 72%. Verificou-se que apenas 3,9% tinham antecedentes de tratamento de pré-exposição. Quanto ao critério de tratamento utilizado pela instituição, “observação mais vacina” é o mais indicado nas agressões. A partir desses dados, entende-se a necessidade de se realizar a notificação dos dados específicos da raiva humana. O trabalho da equipe de enfermagem, bem como da equipe multiprofissional é essencial para a manutenção e implantação das políticas públicas de saúde brasileira, sendo de sua responsabilidade a organização e o enfrentamento de possíveis problemáticas. É importante ressaltar a importância da educação continuada, ou seja, realização da capacitação dos profissionais, a fim de instruí-los acerca da importância do preenchimento correto e completo das fichas de notificação, de modo que se obtenham dados estatísticos mais precisos, que iriam corroborar para a melhoria dos serviços de saúde, uma vez que se entende a verdadeira demanda do serviço. É fundamental que a educação dos profissionais abranja a relevância acerca da infecção, ampliando seus conhecimentos, e tornando-os agentes promotores de saúde. Conclusão: Nota-se a relevância das medidas preventivas e de promoção da saúde no que tange a doença. Podemos perceber, através dos dados coletados, que a educação em saúde e a educação continuada devem ser temas prioritários na organização da saúde pública brasileira; e a informatização do sistema pode ser um fator que qualificaria esses itens, reduzindo erros, custos e otimizando o serviço.