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Introdução: O documento do Fundo de População das Nações Unidas faz previsões sobre o perfil demográfico global e reflete o aumento da expectativa de vida em diversos países do mundo. Associado ao processo do envelhecimento evidencia-se alta prevalência das doenças crônicas não transmissíveis, perdas cognitivas, declínio sensorial, acidentes e isolamento social, que causam dependência funcional nos idosos. Esta transição demográfica brasileira, em destaque aqui, torna-se um desafio para os setores sociais e de saúde, visto que em paralelo a essa dependência vem a sobrecarga do cuidador e o abandono familiar. Objetivo: Relacionar os principais fatores de risco e fatores protetores na gênese da depressão em idosos. Método: Foi desenvolvida uma pesquisa bibliográfica na base de dados Pub Med, Scielo e Proquest, utilizando palavras-chave, idoso ou envelhecer, que foram cruzadas com incapacidade e saúde mental. Foram pesquisados artigos entre 2006 e 2013 em língua inglesa ou portuguesa. Com estes critérios, foram devolvidos 32 artigos nesta pesquisa. Resultados: associados ao processo do envelhecimento evidenciam-se alta prevalência das doenças crônicas não transmissíveis, perdas cognitivas, declínio sensorial, acidentes e isolamento social. Com todas as comorbidades citadas a cima o idoso não consegue realizar atividades básicas, como banhar-se, vestir-se, realizar higiene oral ou alimentar-se, nem se movimentar ou mudar de posição. Devido ao processo de envelhecimento, os idosos apresentam maiores declínios físicos, como diminuição da visão, da audição, da atividade motora, e psicológicos, como diminuição das funções executivas e cognitivas, e sociais, como uma probabilidade de isolamento. foi detectado que doenças graves, deficiências e transtornos mentais juntos formam as principais causas de suicídio pelos idosos, seguidas de depressão, conflitos familiares e conjugais. Conclusão: Foi possível visualizar a natureza multifatorial dos fenômenos depressivos, tendo sua origem influenciada, tanto por fatores endógenos ou individuais, como por fatores exógenos ou sociais, resultando do acúmulo deperdas físicas, psicológicas e sociais vivenciadas por estes ao longo da vida, mas principalmente pelo isolamento social, demonstrando que a comunicação dos idosos confirma a literatura sobre a importância da revisão de vida e alcance da integridade na determinação de um processo saudável de envelhecimento.

Envelhecimento; saúde mental; psicológico