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Introdução: A Educação Permanente propõe estratégias capazes de contribuir na melhoria dos processos formativos, das práticas pedagógicas e de assistência, assim como na organização dos serviços, criando espaços de reflexões críticas sobre o processo de trabalho. Objetivo: Assim propõe-se destacar as potencialidades da implantação da Educação Permanente em Saúde num Hospital Público de João Pessoa, PB. Método: Para tanto, fez-se um relato de experiência de um grupo PET-Saúde, Eixo Educação Permanente, a partir do qual têm sido realizadas reuniões sistemáticas multidisciplinares com os profissionais de diversos setores da instituição nas quais anseios, desafios, nós críticos e propostas têm sido postos em debate e para reflexão pelo grupo. Resultados: A partir da demanda trazida pelos próprios trabalhadores da instituição, tem sido discutidas prioridades na rotina do serviço, mobilizando-os a se implicarem em mudanças de práticas voltadas para a produção do cuidado. Nesse sentido, foram repensadas ações consideradas importantes, mas que estavam quiescentes, como o “Momento do Acompanhante”, reinserindo à rotina a integralidade do cuidado ao usuário e também à equipe de trabalho, buscando desenvolver práticas educativas que contemplem a valorização e a autonomia profissional, o avanço nas relações interdisciplinares e o progresso na assistência. Conclusão: Desenvolver ações de Educação Permanente em Saúde implica na quebra do modelo tradicional de assistência, colocando em evidência a concepção de educação dialógica e transformadora, a horizontalidade dos processos de trabalho e a formação de agentes multiplicadores junto aos usuários e à equipe de saúde.

educação permanente; saúde; processo de trabalho