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Introdução: Segundo Feuerwerker e Almeida (2003), as Diretrizes Curriculares expressam o compromisso dos movimentos por mudanças na formação dos profissionais de saúde compreendendo o que significa currículo, considerando que ele deva expressar o posicionamento da universidade diante de seu papel social e dos conceitos de saúde. Não por outra razão aparece explicitada a necessidade da formação estar claramente comprometida com à concretização dos princípios da reforma sanitária brasileira e do sistema único de saúde. Objetivo: Analisar a produção científica sobre o quadrilátero que compõe a rede complexa e unida que forma a área da saúde, que segundo Ceccim e Feuerwerker (2004) forma-se com: educação, trabalho, gestão e participação social, acolhendo como exigência política um sistema de gestão na educação superior que, ao mesmo tempo, ofereça propostas de transformação das práticas profissionais, baseando-se na reflexão crítica sobre o trabalho em saúde e a experimentação da integração com os usuários. Métodos: Revisão bibliográfica de caráter qualitativo, a pesquisa translacional dos artigos foi realizada no mês de dezembro de 2013, como critério de inclusão para o estudo, abordaram-se publicações do período de 2003 a 2013 com o referido tema na base de dados eletrônicos Scielo. Resultados: Segundo Santorum e Cestari(2011) a educação popular pode e deve ser assumida também na universidade para a formação de profissionais que virão a atender também os usuários do SUS, possibilitando que os estudantes, engajem-se na luta por melhores condições promovendo a saúde da população. Para Padilha (2011) a inovação da pesquisa translacional, tem como objetivo construir uma ponte entre a bancada dos laboratórios e a “beira do leito”, mediante o que Ceccim e Feuerwerker (2004) disse a formação acadêmica não pode tomar como referência apenas a busca de evidências ao diagnóstico, tratamento, etiologia e profilaxia das doenças. Deve-se buscar desenvolver a promoção da saúde pública, atendendo às necessidades das populações, da gestão setorial e do controle social em saúde, redimensionando o desenvolvimento da autonomia das pessoas até a condição de influência na formulação de políticas do cuidado. Conclusão: Necessita-se de uma mudança multifatorial que englobe a incorporação do ensinar e aprender ao cotidiano das relações de organização da gestão setorial e estruturação do cuidado à saúde, formando assim, profissionais dignos de serem classificados como da área da saúde.

Educação;Trabalho;Gestão;Participação Social; Pesquisa translacional