Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NO SUDOESTE DE GOIÁS
Ludmila Grego Maia, Giulena Rosa Leite, Luiz Almeida da Silva, Karenine Ribeiro Freitas, Adriana Batista Gonçalves Gomes

Resumo


Diante a necessidade de adequação do fluxo de atendimento em um serviço de urgência e emergência, situado em um município de médio porte no sudoeste de Goiás; decidiu-se estruturar o processo de implantação da Política Nacional de Humanização por meio de uma ação conjunta entre os gestores, trabalhadores, usuários e a comunidade. A classificação de risco é uma ferramenta que, além de organizar a fila de espera e propor outra ordem de atendimento que não a ordem de chegada, tem outros objetivos também importantes como: garantir o atendimento imediato do usuário com grau de risco elevado; informar o paciente e a seus familiares que não há risco imediato e o tempo provável de espera; promover o trabalho em equipe por meio da avaliação contínua do processo; dar melhores condições de trabalho para os profissionais pela discussão da ambiência e implantação do cuidado horizontalizado; possibilitar e instigar a pactuação e a construção de redes internas e externas de atendimento. Apoiados pelo Estado e tendo em vista a situação de grande número de atendimentos e demanda desorganizada, procurou-se elaborar o protocolo de classificação de risco adequado as necessidades loco-regionais por meio de construção coletiva. A metodologia de trabalho empregada foi a elaboração de um protocolo de classificação de risco, com aplicação do mesmo em oficinas sistemáticas organizadas entre todas as categorias profissionais e gestão.  Tomando como premissa a lógica do quadrilátero da educação permanente participaram:  representantes das ações primárias e terciárias, representante do serviço de Controle e Avaliação, representante da Universidade Federal de Goiás e dos usuários. Nas oficinas  proposta foi mostrar o protocolo e validar as ações por meio de sugestões da equipe médica e demais representantes. As oficinas de sensibilização ocorreram com grupos de 20 - 30 pessoas representantes das equipes de trabalho do serviço de saúde pública e após ser apresentada a proposta de protocolo de Acolhimento com Classificação de risco e discutida, foi aprovada em todos os grupos.  Esse protocolo já aprovado será utilizado como projeto piloto pela equipe de implantação do PNH no estado de Goiás. A forma de trabalho em equipes com participação de todos os seguimentos possibilitou diferentes olhares acerca do processo de acolhimento, contemplando questões que poderiam ficar omissas quando na elaboração apenas por técnicos do serviço. Acredita-se que dessa maneira tenha se construído um instrumento que seja significativo para os trabalhadores, usuários e gestão. Ludmila Grego Maia.

Palavras-chave


Classificação de risco, Humanização, Implantação

Referências


BrasiL. Ministério da saúde. Ambiência: Humanização dos “territórios” de encontros do sUs: Formação de apoiadores para a Política nacional de Humanização da Gestão e da atenção à saúde. Brasília: Fiocruz: Ministério da saúde, 2006. p. 36-45.

______. Ministério da saúde. Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde. Brasília, 2006.

______. Ministério da saúde. Política nacional de Humaniza-ção. Acolhimento com classificação de risco. Brasília, 2004. (série Cartilhas da PnH).

 

______. Ministério da saúde. Política nacional de Humaniza-ção. Acolhimento com classificação de risco. Brasília, 2004. (série Cartilhas da PnH).