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Introdução: Inicialmente a população idosa não foi atingida pela epidemia do hiv/aids, todavia na atualidade essa faixa etária tem apresentado crescente os números de casos de Aids. Várias são as hipóteses para esse aumento, dentre elas, a de que o idoso não se percebe vulnerável ao HIV/Aids, seja por desconhecimento ou por questões culturais. Objetivo: Relatar a experiência de aplicação de uma nova tecnologia educativa para prevenção do HIV/Aids na população idosa. Metodologia: Estudo do tipo relato de experiência, realizado em um grupo de idosos vinculado a um centro de referência de assistência social do município de Fortaleza, durante os meses de setembro e outubro de 2013. Para esse estudo foi realizada uma técnica educativa denominada “mural do risco’’, que trata-se de um mural contendo figuras de situações de risco/vulnerabilidade ao hiv/aids, bem como mitos de sua transmissão, onde os idosos classificam as situações como alto risco, pouco risco e ausência de risco de acordo com as cores do semáforo, vermelho, amarelo e verde respectivamente. Resultados: Os achados foram organizados em 4 categorias temáticas,1) entendimento de risco para o grupo de idosos; 2) alto “risco” para o hiv na concepção do grupo; 3) pouco “risco” para o hiv na concepção do grupo; 4) ausência de “risco” para o hiv na concepção do grupo, podemos observar com os resultados que a maioria dos idosos tinham alguma percepção sobre o risco de hiv∕aids, mesmo suas ideias sendo bastante confusas sobre a forma de transmissão, contudo não se acham vulneráveis ao HIV/Aids. Conclusão: A nova tecnologia utilizada foi capaz de identificar a percepção do idoso quanto ao risco de contrair o HIV/Aids, além do conhecimento deficiente dos mesmos sobre questões básicas.

idoso; educação em saúde; aids