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No ano de 2009 após publicação em Diário Oficial do Edital de Processo seletivo para celebrar contrato entre Organizações Sociais de Saúde e a Prefeitura do Rio de Janeiro por intermédio da Secretaria Municipal de Saúde, a Área Programática 5.3 foi contemplada com o primeiro instrumento de apoio ao gerenciamento e execução das atividades e serviços de saúde a serem desenvolvidos no âmbito da Atenção Primária à Saúde.  Seguindo os preceitos descritos no art. 8º do decreto 30.780/09, o Contrato em seu objeto elencado na Cláusula Primeira – Do Objeto traz especificações em seu parágrafo único sobre o programa de trabalho, a estipulação das metas a serem atingidas e seus respectivos prazos de execução, assim como os critérios de avaliação de desempenho. Quanto à avaliação da execução do instrumento contratual foi nomeada uma Comissão Técnica de Acompanhamento para proceder a análise dos resultados trimestralmente. Para fazer jus a parte fixa do contrato de gestão foram estipulados parâmetros de produção mínima de procedimentos, tais parâmetros integram a Política Nacional de Atenção Básica do Ministério da Saúde (PNAB, 2006). Para as equipes de saúde da família a produção esperada foi dividida por categoria profissional, considerando que cada membro da equipe possua carga horária de 40 horas semanais. O presente artigo tem como objetivo analisar a execução da parte fixa do Contrato de Gestão. Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa e de caráter descritivo. Elencou-se o método de tabulação para tratamento dos dados. Os resultados obtidos demonstram que no âmbito da Atenção Primária à Saúde a capacidade operacional de execução de serviços em saúde não foi utilizada em sua totalidade.