Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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O TERRITÓRIO E A PRODUÇÃO DE SAÚDE NA ESF SANTA ANITA
Alcindo Antonio Ferla, Fabiano Barnart, Michele Drehmer, Raquel Canuto, Claudia Ribeiro da Cunha Franco, Bruna Ferreira Corrêa, Audrey Machado dos Reis, Edmar Hajime Matsumoto, Marina Noronha

Resumo


Introdução: Este trabalho apresenta a experiência da equipe de estudantes que atuou na ESF Santa Anita, durante as atividades da Disciplina de Práticas Integradas em Saúde I. Composta por estudantes dos seguintes cursos: fisioterapia, medicina, nutrição, saúde coletiva e serviço social. A disciplina é oferecida na modalidade eletiva, para os estudantes dos cursos de saúde, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e desenvolvida no distrito docente assistência: o território da Gerência Distrital em Saúde Glória/Cruzeiro/Cristal, na cidade de Porto Alegre. De acordo com o Plano de Ensino, a disciplina se caracteriza por estudos e vivências multiprofissionais e interdisciplinares em cenários de práticas no Sistema Único de Saúde (SUS), pelo (re)conhecimento, análise do território e dos serviços de saúde e pela proposição de ações compartilhadas em saúde a partir das necessidades identificadas na e pela comunidade. Objetivo: Aproximar os estudantes dos serviços de saúde, dos equipamentos sociais e do manejo de banco de dados sociodemográficos para o conhecimento do território; Oportunizar a vivência do trabalho multiprofissional e de práticas interdisciplinares na atenção integral em saúde; Analisar os territórios sociais, políticos, econômicos, culturais, ambientais e de serviços de saúde. Estimular a transdisciplinaridade do conceito saúde e a compreensão da totalidade dos sujeitos que acessam os seus direitos pelo SUS. Metodologia: Observação participante; entrevistas com moradores e profissionais da ESF utilizando questionário semiestruturado para estimativa rápida; análise de documentos; (re)conhecimento do território e de seus equipamentos sociais; produção de mapa falante identificando fragilidades e potencialidades do território, registro fotográfico e no portfólio individual; leitura de textos de referência; rodas de conversa; discussão sobre conceitos relevantes da literatura para a compreensão da relação entre a saúde e o território. Aspectos mais relevantes vivenciados. Conhecimento de equipamentos sociais da comunidade; Contato com usuários do SUS; Aproximação com profissionais de diferentes formações que atuam na atenção básica; Convívio com estudantes e professores de diferentes formações profissionais. Reflexões finais: A disciplina foi uma grande oportunidade, enquanto experiência transformadora na graduação, para conhecermos a realidade do território vivo e mutante, que se transforma e se mostra diferente em cada contato, como determinante no processo saúde/doença e potencial produtor de vida. Também tivemos contato com práticas pedagógicas inovadoras que atuam como dispositivos reflexivos para conexões de sentidos, produtoras de novos saberes e compreensões. Sentimos que crescemos em aprendizagem e em conhecimento, com a troca de saberes entre os estudantes, os profissionais e a população, na realidade do SUS. Reconhecemos a importância dessa experiência e recomendamos a sua ampla divulgação para todos os cursos de graduação.

Palavras-chave


território; Sistema Único de Saúde; vivência; comunidade

Referências


INTRODUÇÃO

Este trabalho apresenta a experiência da equipe de estudantes que atuou na ESF Santa Anita, durante as atividades da Disciplina de Práticas Integradas em Saúde I. Composta por estudantes dos seguintes cursos: fisioterapia, medicina, nutrição, saúde coletiva e serviço social. A disciplina é oferecida na modalidade eletiva, para os estudantes dos cursos de saúde, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e desenvolvida no distrito docente assistência: o território da Gerência Distrital em Saúde Glória/Cruzeiro/Cristal, na cidade de Porto Alegre. De acordo com o Plano de Ensino, a disciplina se caracteriza por estudos e vivências multiprofissionais e interdisciplinares em cenários de práticas no Sistema Único de Saúde (SUS), pelo (re)conhecimento, análise do território e dos serviços de saúde e pela proposição de ações compartilhadas em saúde a partir das necessidades identificadas na e pela comunidade.

OBJETIVO

Aproximar os estudantes dos serviços de saúde, dos equipamentos sociais e do manejo de banco de dados sociodemográficos para o conhecimento do território;

Oportunizar a vivência do trabalho multiprofissional e de práticas interdisciplinares na atenção integral em saúde;

Analisar os territórios sociais, políticos, econômicos, culturais, ambientais e de serviços de saúde.

Estimular a transdisciplinaridade do conceito saúde e a compreensão da totalidade dos sujeitos que acessam os seus direitos pelo SUS.

METODOLOGIA

Observação participante; entrevistas com moradores e profissionais da ESF utilizando questionário semi-estruturado para estimativa rápida; análise de documentos; (re)conhecimento do território e de seus equipamentos sociais; produção de mapa falante identificando fragilidades e potencialidades do território, registro fotográfico e no portfólio individual; leitura de textos de referência; rodas de conversa; discussão sobre conceitos relevantes da literatura para a compreensão da relação entre a saúde e o território.

Aspectos mais relevantes vivenciados

Conhecimento de equipamentos sociais da comunidade; Contato com usuários do SUS; Aproximação com profissionais de diferentes formações que atuam na atenção básica; Convívio com estudantes e professores de diferentes formações profissionais.

REFLEXÕES FINAIS

A disciplina foi uma grande oportunidade, enquanto experiência transformadora na graduação, para conhecermos a realidade do território vivo e mutante, que se transforma e se mostra diferente em cada contato, como determinante no processo saúde/doença e potencial produtor de vida. Também tivemos contato com práticas pedagógicas inovadoras que atuam como dispositivos reflexivos para conexões de sentidos, produtoras de novos saberes e compreensões. Sentimos que crescemos em aprendizagem e em conhecimento, com a troca de saberes entre os estudantes, os profissionais e a população, na realidade do SUS. Reconhecemos a importância dessa experiência e recomendamos a sua ampla divulgação para todos os cursos de graduação.