Tamanho da fonte: 

A alta ocorrência da tuberculose nos presídios e nos bolsões de pobreza das cidades mais populosas, além de contribuir para a disseminação, evidencia o quanto os determinantes sociais interferem no comportamento dessa doença. A ocorrência da tuberculose (TB) em presídios, como um problema de saúde pública, apresenta expressiva magnitude. Diante dessa problemática, o presente estudo tem como objetivo relatar as experiências vivenciadas pelas extensionistas de um projeto de extensão destinado às presidiárias, em uma oficina sobre a prevenção da tuberculose. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: Trata-se de um relato de experiência vivenciado pelas acadêmicas de enfermagem e de medicina enquanto extensionistas no projeto intitulado “Promovendo saúde no presídio feminino – 2013”, que acontece nas dependências do Presídio Feminino Maria Júlia Maranhão. A atividade do grupo foi desenvolvida na referida unidade prisional e tem como público-alvo 400 (quatrocentas) apenadas. A oficina foi constituída de 3 momentos: a dinâmica para descontrair as participantes; a explanação do conteúdo em questão previamente sugerido pelas próprias apenadas e a distribuição do lanche. A oficina foi planejada com base na educação em saúde, e para sua execução foram utilizados cartazes, banners, panfletos educativos, imagens, dentre outros recursos metodológicos. EFEITOS ALCANÇADOS: A oficina foi realizada através de uma linguagem acessível, permitindo que as apenadas se identificassem com a realidade retratada e interagisse de forma a sanar dúvidas sobre causas, formas de transmissão, prevenção, diagnóstico e tratamento da tuberculose. RECOMENDAÇÕES: A realização dessa oficina proporcionou a todas as acadêmicas uma aproximação com a realidade das apenadas, estabelecendo vínculos estreitos, através da destruição de mitos, desvencilhamento de preconceitos, além de contribuir diretamente para a educação em saúde dessas mulheres privadas de liberdade.

Tuberculose; Prisioneiros; Educação em Saúde