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Em 2009, várias ocorrências de violências nas escolas da cidade de Belém do Pará preocuparam a sociedade. Foi a partir dessa preocupação que varias pessoas se reuniram, dentro de uma proposta de articulação em rede para tentar superar esse problema. Assim nasceu a Rede Escola Cidadã, uma ação entre instituições constituída com o objetivo de fortalecer vínculos familiares e comunitários como mediação básica para construção de uma cultura de paz no espaço escolar. Em 2013, a iniciativa passou a agregar além do observatório de violência nas escolas, outros dois projetos de extensão da universidade da Amazônia, agenda criança e plantão psicossocial. Também neste ano, passou a receber o apoio do Instituto C&A, sob responsabilidade da fundação instituto para o Desenvolvimento da Amazônia (FIDESA/ UNAMA). No ano de 2013, então, abraçou vários objetivos de contribuir para que a escola seja um espaço mais atrativo, mobilizar família e comunidade em prol da qualidade educacional, criar tecnologias que potencializem o protagonismo de famílias, crianças e adolescentes na perspectiva da autonomia, e articular programas, projetos e serviços de organizações publicas e da sociedade civil em prol da qualidade educacional. O presente artigo tem por objetivo suscitar o processo em rede através dos resultados vivenciados pela escola que será objeto de estudo do seguinte trabalho. Assim um dos métodos utilizados para o alcance desse objetivo foram às oficinas de direitos humanos e ECA na escola Ciro das Chagas Pimenta situada no conjunto Eduardo Angelim. Cinco oficinas contínuas, trabalhando a questão dos direitos humanos das crianças e dos adolescentes, com 33 alunos, com a faixa etária de 8 à 15 anos, realizando dinâmicas que retratassem essa temática e que proporcionasse o empoderamento dos participantes, tornando-os responsáveis pelos seus direitos e pela busca deles, assim como além do reconhecimento dos seus direitos, ocorrendo o reconhecimento dos seus deveres quanto cidadão na sociedade, culminando no mutirão ‘ escola limpa, escola linda’ mobilizando não só os alunos participantes da oficina, mas todos os membros da escola através dos materiais produzidos e da demanda emergida através dos relatos dos alunos.

Oficinas,direitos humanos, empoderamento , comunidade escolar