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Caracterização do problema: Considerando a alta de densidade de estigma social (Goffman, 1980), atribuída à loucura e àqueles que são denominados de "loucos", e ainda o desafio de consolidar práticas clínicas capazes de reduzir preconceitos e o estigma da loucura, sendo exitosas no manejo do sofrimento advindo dos transtornos mentais, vimos apresentar e discutir na condição de alunos de fisioterapia e produção cultural no PET Saúde Qualificação da Atenção Psicossocial a nossa experiência vinculada a uma oficina de musica realizada em um CAPS localizado na periferia da cidade do Rio de Janeiro. Assim, no presente trabalho objetiva-se apresentar a nossa participação na atividade musical intitulado “Junto e misturado”. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: Trata-se de um relato de experiência que visa descrever as atividades de uma oficina aberta, tendo como principal ferramenta a música. Uma das propostas do grupo, é que não fique somente dentro do CAPS – Lima Barreto, possibilitando reinserção gradativa ao usuário no meio social, como a desmitificação da loucura na sociedade. O show de variedades intitulado: “Juntos e Misturados” ocorreu em um espaço democrático no quais semanalmente técnicos, usuários, familiares, cuidadores e nós acadêmicas bolsistas nos reuníamos para um fazer musical. Efeitos alcançados: Constatamos que a oficina de música contribui muito na relação do usuário com a sociedade, melhora da autoestima e das emoções É importante alcançar a grande mídia para veicular mensagens de valorização da pessoa com transtorno mental como foi possível nas reportagens feitas sobre o show juntos e misturados nos jornais de circulação da cidade. Recomendações: A partir da nossa experiência, passamos a entender a necessidade dos CAPS terem acesso a mais recursos humanos e financeiros que garantam o desenvolvimento pleno de projetos clínicos e culturais com capacidade de intervir na sociedade e na sua forma de lidar com aqueles que mais necessitam de novas formas de inclusão social.

estigma,música, saúde mental