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Desde a década de 60, a Organização Mundial da Saúde preconiza a importância dos programas de Triagem Neonatal – para a prevenção de deficiência mental e agravos à saúde do recém-nascido – e recomenda sua implementação, especialmente nos países em desenvolvimento. A Triagem Neonatal – Teste do Pezinho – foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS) no ano de 1992 com uma legislação que determinava a obrigatoriedade do teste em todos os recém-nascidos vivos e incluía a avaliação para Fenilcetonúria e Hipotireoidismo Congênito. No ano de 2001, o Ministério da Saúde criou o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN)com obrigatoriedade da realização do teste do pezinho nos recém – nascidos do 3º ao 5º dia de vida buscando realizar o diagnóstico e tratamento precoce específico e possibilitando a diminuição ou a eliminação das seqüelas a elas associadas. Dessa forma, a Coordenadora Regional IV e a área técnica da criança articularam com a secretaria municipal de saúde a fim de tornar possível a descentralização da oferta do exame e captação precoce dos recém nascidos nas UAPS que passaram a realizar a triagem para a Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Anemia Falciforme e outras Hemoglobinopatias e Fibrose Cística. OBJETIVO: Descrever a experiência de implantação do teste do pezinho nas unidades de atenção primária da Coordenadoria Regional IV. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência acerca do processo de implantação. RELATO: Após aprovação da SMS e SESA-CE para implantação do exame promoveu-se a explanação sobre a importância da realização do exame para os gestores locais das UAPS e qual o perfil profissional do enfermeiro e técnico de enfermagem para participação no processo de implantação; Posteriormente procedeu-se à capacitação dos enfermeiros e técnicos de enfermagem lotados nas UAPS com elaboração dos impressos e solicitação de kits (papel filtro e lancetas) baseado no número de nascidos vivos de 2012 para envio as UAPS assim como o cadastramento das Unidades de Atenção Primária a Saúde no Sistema do PNTN e definição do local de coleta, horário do envio de amostras coletadas e dos resultados e capacitação local dos demais técnicos de enfermagem para coleta do exame além de avaliação sistemática das amostras coletadas realizadas pelas UAPS para envio ao LACEN e dos resultados dos exames. CONCLUSÃO A implantação do teste do pezinho iniciou-se em setembro de 2013 com 2 UAPS coletoras e em 2013, 280 exames foram coletados em 9 UAPS. Enfrentamos algumas dificuldades como: saída de técnicas de enfermagem treinadas, unidades de atenção primária a saída em reforma. Mesmo com as dificuldades apresentadas não foi diagnosticada nenhuma criança com uma das patologias coberta pela TRIAGEM NEONATAL. Porém, precisamos melhorar a captação de nossos RN’s para a coleta no prazo do 3º AO 5 º dia de vida.