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Os Agentes Comunitários de Saúde são de grande importância para a saúde pública do Município de Fortaleza. O objetivo principal desse trabalho é mostrar a relevância das ações e experiências desses profissionais na Regional VI. Os objetivos específicos são: relatar trabalhos realizados, participações de ações coletivas, atuações em processos de educação em saúde e orientações básicas necessárias. A metodologia utilizada foi através de referenciais teóricas e de experiências dos ACS nas micro-áreas. Esse trabalho apresenta competências individuais e coletivas desses profissionais com resultados práticos da atuação diária com usuários das UAPS. O presente ensaio discute o papel do agente comunitário de saúde no contexto da municipalização. Tem como ponto de partida a reforma sanitária brasileira, as tendências atuais das políticas públicas e do Estado frente ao processo de globalização, conclusão é a de que o agente de saúde comunitário, como componente de uma equipe de saúde, tem um papel importante no processo de democratização da saúde e construção da cidadania, é também um grande elo com a comunidade e a Unidade de Saúde. O ACS assume, no cenário do sistema de saúde do país, um papel privilegiado. Seja porque as autoridades sanitárias fazem dele uma espécie de "coringa" porque o cotidiano demonstra que ele é o trabalhador em saúde que mais convive com os problemas sociais afetos à saúde. Os primeiros tentam demonstrar sua importância para a saúde, numa perspectiva de lucratividade política; o cotidiano o capacita a reivindicar seu lugar no sistema de saúde. Eles são como o elemento-chave do sistema na atenção primária de saúde; como o elo de ligação entre a comunidade e os serviços. Palavras Chave: saúde pública, ACS, ações coletivas, Regional VI.