Tamanho da fonte:
O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL PARA HIPERTENSOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE: CONTRIBUINDO PARA A PRÁTICA
Resumo
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) configura-se, atualmente, como uma das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) de maior impacto na morbimortalidade da população mundial. Caracteriza-se como um problema de saúde pública em decorrência de sua prevalência e das suas repercussões socioeconômicas, além de ser um precursor para várias patologias. Objetivou-se realizar um planejamento estratégico para a prevenção e controle da HAS. Trata-se de um relato de experiência, realizado no mês de Fevereiro de 2014, em uma microárea de uma Unidade de Atenção Primária à Saúde (UAPS), localizada em Fortaleza-CE. A partir da territorialização, verificou-se a alta prevalência de indivíduos com HAS na comunidade. Elaborou-se, portanto, um diagnóstico situacional, abordando as seguintes estratégias: rastreamento de indivíduos portadores de hipertensão, através das visitas domiciliares e na unidade de saúde, com o intuito de identificar fatores de risco, detectar precocemente indivíduos hipertensos e prevenir possíveis agravos; capacitação dos agentes de saúde, para que estes possam identificar casos suspeitos; consulta de enfermagem, envolvendo atividades como verificação dos níveis pressóricos, peso, altura, glicemia, orientações sobre dieta e medicação prescritas, e capacitação do indivíduo para o autocuidado; realização de visita domiciliar, com a finalidade de conhecer o meio ao qual o hipertenso está inserido; e formação de grupos de hipertensos, favorecendo a troca de experiências entre os componentes. Percebe-se que a elaboração de estratégias fundamentadas no conhecimento prévio do território e da realidade na qual a comunidade está inserida, é de extrema importância para a abordagem preventiva e de promoção à saúde do hipertenso.