Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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PERCEPÇÃO DOS IDOSOS CADASTRADOS NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA SOBRE A TERAPIA ANTI-HIPERTENSIVA
Paulo Romao Ribeiro da Silva, Olinda Thiscyara Pessoa Oliveira, Julia Lima Bevilaqua, Francisca Soraid Freitas Portela, Adriana Gerra Moita, Shirley Delian Marques de Vasconcelos

Resumo


A Hipertensão Arterial é uma doença que acomete cerca de 50% a 70% da população idosa, sendo determinante da morbimortalidade, que se controlada pode reduzir as limitações funcionais e incapacitantes nessa faixa etária. Com isso, o viver com hipertensão arterial, para o idoso é difícil, pela responsabilização da adesão terapêutica. Objetivos: Descrever e analisar a percepção dos idosos sobre a terapia anti-hipertensiva, destacando a relevância da adesão ao tratamento anti-hipertensivo e das orientações de enfermagem sobre a terapêutica farmacológica. Métodos: Estudo descritivo-exploratório com abordagem qualitativa, realizado na Estratégia de Saúde da Família Rita Maria da Conceição, localizado no distrito de Acarape, há 5km da sede Tianguá, Ceará. Os sujeitos do estudo foram 20 idosos com idade superior a 60 anos, com diagnóstico de hipertensão arterial, fazendo uso de pelo menos um medicamento cadastrado na Estratégia de Saúde da Família. Os dados foram coletados, após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Santo Agostinho e da Secretaria de Saúde de Tianguá. Sendo os mesmos coletados através de entrevistas semiestruturadas, entre os meses de Agosto a setembro de 2011. Resultados e Discussão: Foram vinte, os sujeitos da pesquisa, com idades variando entre 60 sessenta e 87 oitenta e sete anos. Destes, dez eram casados, seis viúvos, quatro solteiros. Quanto à escolaridade dois possuíam nível médio completo, três com nível médio incompleto, cinco com ensino fundamental incompleto e dez não possuía escolaridade. Sendo quinze do sexo feminino e cinco do sexo masculino. Menos da metade dos sujeitos da pesquisa, percebem claramente a importância do medicamento para o controle da pressão arterial, os idosos não têm conhecimento pleno sobre sua doença e o tratamento, o papel do enfermeiro é reconhecido, uma vez que inferem que este tem papel fundamental para a adesão ao tratamento, pois é responsável por estabelecer um simples plano ordenado de cuidados e adequações terapêuticas. Conclusão: Os idosos em sua grande maioria desconhecem a relevância da terapêutica medicamentosa, podendo está correlacionado ao baixo grau de escolaridade, o que dificulta a compreensão das orientações passadas pelos enfermeiros. Diante disto, é fundamental que durante a consulta de enfermagem, tais profissionais, criem estratégias mais simples, utilizando de um Feedback, para avaliar a compreensão das orientações passadas.

Palavras-chave


Idoso, Hipertensão,Enfermagem.