Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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EDUCAÇÃO PERMANENTE SOBRE INFECÇÃO SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEL COM OS SERVIDORES DO INSTITUTO FEDERAL FLUMINENSE
Lauanna Malafaia Malafaia da Silva, Elaine Antunes Antunes Cortez, Thaís Botelho Botelho Sampaio, Carla Gouvêa Gouvêa dos Santos, Ligia Cordeiro Cordeiro Matos, Joilma Nogueira Nogueira do Espírito Santo

Resumo


Introdução: Este estudo faz parte de nossas inquietações vivenciadas ao longo do nosso percurso profissional em saúde, em particular no Instituto Federal Fluminense. As experiências vivenciadas neste local de trabalho nos levaram a problematizar a educação na saúde escolar e principalmente a falta de informação dos alunos e servidores sobre AIDS/Infecção Sexualmente Transmissível (IST). A sexualidade tem se erigido como tema privilegiado a ser abordado com adolescentes pelos profissionais de saúde e educadores que atuam junto a este público. No entanto, educar para a sexualidade não é tarefa das mais simples, na medida em que não se reduz meramente à transmissão de informações de um sujeito que sabe para outro que aprende. Sexualidade é algo constituinte do ser humano, e como tal, se apresenta intrinsecamente relacionada ao âmbito privado, mas é também resultado da cultura e das relações sociais estabelecidas por homens e mulheres no decorrer de suas vidas. Objetivo: Identificar as situações-problema dos alunos do IFF sobre IST/AIDS, analisar e propor formas de abordagem com os alunos, implementar a educação permanente com os servidores do IFF tendo como foco as situações- problema identificados. Métodos: Optamos pelo modelo pedagógico de Metodologia Ativa, onde é oportunizada ao discente a possibilidade de ser corresponsável pela sua trajetória educacional, enquanto o professor é coadjuvante do conhecimento, no auxilio do seu processo de aprendizagem. Resultado: Ações educativas auxiliadas pelo diálogo e reflexão crítica, promoção da saúde e qualidade de vida dos alunos e qualificação profissional, dos servidores do IFF. Conclusão: A escola assume papel fundamental neste processo, já que fornece elementos de capacitação para uma vida saudável de seus alunos. A educação impulsiona o adolescente a ser conhecedor dos seus direitos e consciente dos seus deveres, enquanto a alienação aumenta sua vulnerabilidade intelectual e moral. Por fim, acreditamos que a reflexão das vivências frente à educação sexual poderá levar as pessoas à elaboração de novos projetos de vida, e que o acervo de conhecimento será ampliado. A tomada de consciência, ou seja, a transformação de seus projetos existenciais em ato presente vivido poderá levar à transformação social frente à sexualidade e à educação sexual.

Palavras-chave


Educação em saúde; Educação Sexual; Promoção da Saúde

Referências


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