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ARCO DE MAGUEREZ: DIAGNÓSTICO DE SAÚDE EM UM SETOR DO DISTRITO NOROESTE DA CAPITAL DE GOIÁS
Resumo
Introdução: Atualmente nas instituições de ensino na área de saúde, existe um grande distanciamento nas disciplinas no aspecto teórico-prático. Com a inserção da Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL), houve uma quebra desse paradigma, pois vem sendo utilizado com êxito na área da saúde. Objetivo: Aplicar a Teoria da Problematização, por meio do Arco de Charles Maguerez, em um bairro da região noroeste da capital do estado de Goiás. Metodologia: O trabalho foi desenvolvido durante a disciplina de Metodologia Ativa e obedeceu as etapas metodológicas do Arco de Maguerez: 1) Observação da realidade local; 2) Seleção dos pontos chave; 3) Teorização; 4) Hipóteses possíveis de solução; 5) Aplicação da realidade. Resultados: Da primeira fase observou-se a falta de saneamento básico, ausência de uma unidade de emergência para a comunidade, altos índices de gravidez na adolescência, além da obesidade infantil. Os pontos chave foram: número excessivo de gravidez na adolescência e falta de orientação sobre os métodos contraceptivos para adolescentes e comunidade em geral. Sobre teorização foi feita uma busca em internet, livros e artigos que retratassem o aumento da gravidez na adolescência e conhecimento sobre política de governo voltada aos adolescentes. Como hipóteses de solução foram propostos uma educação em saúde por meio de palestras em escolas, teatros, folders, roda de conversa, campanhas, conscientização individual e coletiva. Conclusão: Foi possível notar que os profissionais de saúde têm grande responsabilidade na prevenção de doenças, na manutenção e promoção da saúde, uma vez que estabelece um contato bem próximo com a comunidade no âmbito de sua profissão. Acredita-se que a educação em saúde é uma das alternativas para intervir na mudança do comportamento na comunidade. A realização deste trabalho foi uma experiência significativa, pois possibilitou o pensamento crítico da realidade vivida pelos adolescentes no setor em questão.
Palavras-chave
Educação em Saúde, Metodologias Ativas, Ensino na área da saúde
Referências
- DI VILLA ROSA FN. A estimativa rápida e a divisão do território no Distrito Sanitário – Manual de Instruções – Série desenvolvimento de serviços de saúde 11. Brasília: OPAS Representação do Brasil; 1993.
- TANCREDO, FB; BARRIOS, SRL; FERREIRA, JHG. Planejamento em Saúde. São Paulo: Ed. Faculdade de Saúde Pública da USP; 1998.
- SANTOS, MRGS. A pesquisa de estimativa rápida: instrumento de relações públicas nas organizações. Disponível em http://www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual/projetosdepesquisa01/0142.pdf
- Dados coletados em Unidade de Saúde do Município de Goiânia.