Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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FAMÍLIA E O TRABALHO DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Lenora Taveira Rassi, Ellen Cássia Pereira Gomes, Letícia Tavares Souza, Luiz Henrique Athaides Ramos, Luciana Alves de Oliveira

Resumo


Caracterização do problema A profissão de Agente Comunitário de Saúde (ACS) regulamentada pela Lei 10.507/02 (BRASIL, 2002), caracteriza-se pelo exercício de atividade de prevenção de doenças e promoção de saúde, mediante ações domiciliares ou comunitárias individuais ou coletivas, desenvolvidas em conformidade com as diretrizes do SUS e sob supervisão do gestor local deste. Assim, no aprimoramento e consolidação da Estratégia Saúde da Família (ESF), eles são importantes atores nesse contexto (SAKATA; MISHIMA, 2012). Percebe-se que ainda, que há necessidade de adotar políticas de educação permanente que alcancem com êxito os ACS. Descrição de experiência Entre as demandas que envolvem a ESF encontra-se a abordagem sobre o tema “família”. Nessa experiência relatada, o intuito foi propiciar aos ACS, um espaço para o diálogo buscando compreender as organizações/constituições familiares contemporâneas e como elas interferem diretamente no processo saúde doença. Foi feito um levantamento bibliográfico que abordasse o tema. Após o estudo do material, a equipe local preparou materiais para apresentação oral, utilizando textos, vídeo, figuras, infográficos e dinâmica participativa. Além disso, foi produzido um caderno de dinâmicas exequíveis e de fácil entendimento para que os ACS pudessem trabalhar o tema durante as visitas domiciliares. A capacitação denominada “A família e o trabalho do ACS”, contemplou setenta e oito ACS de vinte e sete equipes da ESF da Região Norte de Goiânia-GO. Incialmente conversou-se sobre a diversidade de situações possíveis de serem encontradas nos domicílios visitados, explorando sempre as experiências dos ACS. Na sequência foram feitas algumas dinâmicas contidas no caderno, explanação e discussão sobre o assunto. Efeitos alcançados A participação dos ACS evidenciou interesse pelo tema, uma vez que lidam com o âmbito familiar diariamente. Além disso, foi perceptível a necessidade de informações e preparo para lidarem com as diversas situações vivenciadas em seu cotidiano profissional. Pois a falta de informação e/ou preconceitos podem influenciar na abordagem domiciliar desses profissionais. Recomendações A adoção de estratégias de educação permanente, por meio de dinâmicas teóricas e práticas, que atendam demandas dos ACS, deve compor o planejamento da ESF.

Palavras-chave


Família, agentes comunitários de saúde, ESF

Referências


BRASIL. Lei n. 10.507/02. Disponível em <dtr2004.saude.gov.br/susdeaz/legislacao/arquivo/14_Lei_10507.pdf‎>. Acesso em 03 nov. 2013.

SAKATA, K.N.; MISHIMA, S.M. Articulação das ações e interação dos Agentes comunitários de Saúde na equipe de Saúde da Família. Rev Esc Enferm USP, v. 46, n.3, p. 665-72, 2012.