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CONSTRUINDO A COMUNICABILIDADE NO ACESSO AOS DIREITOS INTEGRAIS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA ATRAVÉS DO SUS
Resumo
A organização e funcionamento dos serviços e da rede de atenção à pessoa com deficiência, como prevê a Política Nacional de Saúde para esse segmento populacional, evidencia que saberes e práticas sejam potencializados em favor de uma atenção integral e mútua tendo como objetivo maior à inclusão social. Essa potencialização é concebida através de uma relação estreita entre o fazer profissional, que se desenvolve no âmbito das equipes nos serviços e das que atuam com a formação acadêmica de profissionais para o campo da saúde. Relação que passa pelo diálogo continuado e permanente entre os atores que atuam nas dimensões: atenção e formação. O Serviço de Reabilitação Física (SRFis) da Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC, tem sido um lugar privilegiado para essa mediação de prática e formação, com diferentes variações que passam pela atenção, formação acadêmica, gestão e controle social, materializando o quadrilátero do fazer em saúde. Evidentemente que o fazer em saúde nesta perspectiva reside numa construção continuada com diálogo permanente como condição para o ato de apreender/aprender, cria/recriar, permitindo que a diferença produzida em equipe e na relação com outros serviços, que integram a rede de saúde, reverberem com novas possibilidades para a atenção/formação. Este, compreendido como uma atividade cooperativa de reflexão e observação da experiência vivenciada no SRFis vem instigando os diferentes integrantes a criarem novas possibilidades que demonstre a transcendência de territórios cristalizados em si e atuem na relação com outros dando força à ação, às atitudes firmes e coletivas potencializando a formação do fazer em saúde. Para ampliar a participação dos estudantes nesse Serviço, e potencializar ações às pessoas com deficiência abrigou-se o Programa de Educação para o Trabalho – PET Saúde da rede de atenção às pessoas com deficiências com o Projeto de Comunicação integrativas, o qual será essencial para mapear, identificar e disseminar as informações quanto aos direitos, avanço à autonomia e independência de cada pessoa com deficiência no seu cotidiano. Esses movimentos formativos e de assistências têm como norte o trabalho das equipes, sua sensibilidade para com a descoberta de alternativas comunicacionais, o respeito e a ampliação dos processos inclusivos no contexto ampliado de saúde e de educação permanente.