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A definição de vulnerabilidade e risco social tem sido nas duas últimas décadas mais discutida, tendo em vista às mudanças ocorridas no paradigma da assistência à saúde em seu aspecto mais amplo, propiciando o setor saúde uma maior interação com os demais setores, no sentido de formar redes efetivas. Carneiro e Veiga (2004) definem vulnerabilidade como exposição a riscos e baixa capacidade material, simbólica e comportamental de famílias e pessoas para enfrentar e superar os desafios com que se defrontam. Portanto, os riscos estão associados, por um lado, com situações próprias do ciclo de vida das pessoas e, por outro, com condições das famílias, da comunidade e do ambiente em que as pessoas se desenvolvem. O presente tem como objetivo compartilhar ricas experiências vividas por duas acadêmicas, uma de terapia ocupacional e outra de fisioterapia, e preceptoras do PET-Saúde em suas atuações junto a abrigo de adolescentes, trabalhando expectativas de futuro e em escolas da rede pública em parceria com a direção da mesma e das equipes de saúde da família a fim de contextualizar os conflitos, encontrando seus nós críticos, trabalhando com a família dos menores. Percebe-se que não há como executar um trabalho efetivo sem as devidas parcerias com os demais setores e sem a contextualização de cada caso, respeitando suas devidas especificidades e que na maioria dos casos acompanhados o menor representava o reflexo de uma desestrutura familiar. Descritores: Risco, Vulnerabilidade social, tutoria.

Risco, Vulnerabilidade social, tutoria