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As redes assistenciais requisitaram com mais veemência as escolas formadoras transformações no currículo, novos olhares e enfoques inovadores que despertassem nos educandos perspectivas problematizadoras a partir, do cuidado integral e centralizados na família. Essas questões elucidam a importância dos arranjos familiares e o sentido e significado das relações familiares para a promoção da saúde e refletem nos processos de ensino e aprendizagem.  Porém, devem servir para que os profissionais responsáveis pela formação tenham essa mesma percepção sobre seus educandos e, possam ampliar seus olhares as habilidades e competências individuais, assim como, as demandas e necessidades. Desse modo, as abordagens com temáticas transversais no currículo e que provocam trabalhos interdisciplinares reinventam e redesenham uma nova formação em saúde e solicitam maior aproximação a realidade. Dentre as metodologias ativas de ensino e aprendizagem, vale ressaltar a abordagem participativa dos educandos e a incorporação de práticas e saberes, mediante a sensibilização do verdadeiro processo de territorialização, resgatando-o como espaço de relações pessoais,  via debates e discussões com a população adscrita, provocadas pelas rodas de conversa, os grupos de observação e verbalização, atividades lúdicas, construções de painéis integrados e ensaios reflexivos. Pode-se perceber maior interação e empoderamento dos educandos, a partir de suas próprias vivencias, situando-se como sujeito histórico e participando ativamente do processo de ensino e aprendizagem. Recomenda-se ao campo de formação profissional em saúde coletiva construções metodológicas que perpassem troca de saberes e experiências de forma interdisciplinar desde a graduação, a fim de gerar construções consolidadas pelo exercício pleno da escuta e do acolhimento em práticas humanizadoras em promoção de saúde e da educação profissional iniciadas a partir dos núcleos formadores.

educação em saúde; saúde coletiva; competencia profissional