Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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DIABETES MELLITUS E HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA: UMA VISÃO HOLÍSTICA SOBRE A REALIDADE DE USUÁRIO DO SUS
Claudia Moresco Peliser, Cidia Tomazelli, Maristela Bosco Sabadini, Keity Sauana Tibes, Liane Colliselli

Resumo


Caracterização do problema: Relato de experiência de estudantes do sexto período do Curso de Enfermagem da Universidade Federal da Fronteira Sul, Campus Chapecó-SC, desenvolvidas nas atividades teórico práticas no segundo semestre de 2013. Descrição da experiência: Com o apoio das Agentes Comunitários de Saúde (ACS) foram relacionados os hipertensos e diabéticos de duas microáreas da área de abrangência de uma Equipe Saúde da Família - ESF do município de Chapecó, situada em um loteamento do programa “Minha Casa Minha Vida” cujos moradores, na maioria, encontram-se em situação de vulnerabilidade social o que justifica a escolha, associada ao elevado número de pacientes com níveis pressóricos e glicêmicos descompensados. Realizou-se visita domiciliar (VD) a 34 pacientes, dos quais 28 do sexo feminino e 6 do masculino; destes 61,7 % (21)hipertensos, 23,5% (8) apresentam as duas patologias e 14,7% (5)diabéticos. A faixa etária da maioria (21%) está entre 61 e 70 anos. Como positivo destaca-se que em torno de 40% dos pacientes realizaram exames de rotina há menos de 1 ano, o que evidencia o acompanhamento da patologia. Como informação preocupante destaca-se os níveis glicêmicos e pressóricos exacerbados em 61,5% e 70,5% dos pacientes, respectivamente. Após rastreamento, oito pacientes foram considerados de risco, encaminhados para consultas de enfermagem na UBS, onde utilizou-se a Sistematização da Assistência de Enfermagem–SAE. Efeitos alcançados: A partir das informações obtidas, elencou-se intervenções individuais. Os pacientes visitados foram convidados a participar de uma atividade educativa de grupo com o tema alimentação saudável e complicações relativas às patologias. Ao final, proporcionou-se a degustação de uma refeição saudável. Na atividade participaram 70,5 % dos pacientes visitados, o que remete a uma avaliação positiva da intervenção realizada. Recomendações: Considerando a resposta positiva dos pacientes nas atividades e a necessidade de intervenções mais efetivas visando melhor qualidade de vida da população, recomenda-se a continuidade das ações, iniciadas pelas estudantes do curso de enfermagem, pela Equipe Saúde da Família e os profissionais do Núcleo de Apoio a Saúde da Família- NASF, conforme preconizado pela Política Nacional da Atenção Básica.


Palavras-chave


Educação em Enfermagem; Doenças Crônicas; Atenção Primária à Saúde.