Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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TESTAGEM RÁPIDA PARA SÍFILIS, HIV E HEPATITE B E C EM UMA UNIDADE DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Silvana Maria de Oliveira Sousa, Nádja Maria Pereira de Deus Silva, Malena Gadelha Cavalcante, Rute Costa Régis de Sousa, Tonha Maria Pimentel Cavalcante, Nancy Costa Oliveira, Vandete dos Santos Floriano

Resumo


Atualmente a Sífilis, as Hepatites e a Infecção pelo HIV são um problema de saúde pública que para ser controlado exige abordagem multidisciplinar e multissetorial, diagnóstico precoce e educação em saúde. Mas para que essas ações tenham êxito, é necessário que haja sinergismo entre os vários atores sociais. Nesse sentido, a união da Secretaria Municipal de Saúde, representada pelo UAPS Anastácio Magalhães, e o PET-Saúde/UFC grupo HIV/Aids realiza testagens rápidas e ações de educação de saúde para população local. OBJETIVO: Descrever o resultado da ação realizada em agosto, setembro e outubro de 2013 pela união entre uma UAPS e o PET-Saúde visando à realização de testes rápidos para Sífilis, HIV e Hepatite B e C. METODOLOGIA: Estudo do tipo descritivo, realizado no período de agosto a outubro de 2013 com população oriunda de livre demanda atendida em uma Unidade de Atenção Primária à Saúde (UAPS) da Regional III, Fortaleza – Ceará. Foram realizados testes rápidos do tipo Rapid Check e Bio Manguinhos, acompanhados de pré e pós-aconselhamento. Os dados foram tabulados em programa Excel. Foram respeitados todos os preceitos éticos da Resolução 196/96 em todas as etapas da pesquisa. RESULTADOS: Profissionais de saúde e acadêmicos das referidas instituições se organizaram para realização de palestras educativas, aconselhamento e sensibilização sobre a importância e realização da testagem rápida. Foram realizados 742 testes rápidos dos quais, 380 (51,2%) para Sífilis 170 (23,0%) eram para HIV, 136 (18,3%) para Hepatite B e 56 (7,5%) para Hepatite C. Do total, 559 (75,3%) eram mulheres e 183 (24,7%) eram homens. Referente à sorologia da Sífilis, foi constatado que 6 (1,5%) homens e 10 (2,6%) mulheres foram reagentes. Quanto a testagem de HIV, apenas 1 (0,6%) foi reagente.O resultado apresentado pelos testes de Hepatite B foi reagente para 1(0,7 %) homem e os teste de Hepatite C foram todos não reagentes. CONCLUSÃO: O envolvimento de profissionais e acadêmicos proporcionou capacitação para abordagem da população visando quebrar preconceitos e estigmas relacionados aos testes rápidos. Colaborou para detectar infecção de doenças, fortalecimento das medidas preventivas e, sobretudo, para instigar a comunidade acadêmica e gestão pública para realização de pesquisas e projetos de divulgação entre a população buscando a conscientização sobre a credibilidade e eficiência dos testes rápidos.