Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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“SAÚDE É O NOSSO FOCO, COLETIVIDADE É O NOSSO LEMA!” - RELATO DE EXPERIÊNCIA DO MOVIMENTO ESTUDANTIL DE GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
Mayna Yaçanã Borges de Ávila, Bianca Borges da Silva Leandro, Estela Maris Gruske Junges, Florentino Júnio Araújo Leônidas, Cristina Bettin Waechter, Laís de Almeida Relvas Brandt, Antônio Cipriano Neto, Bárbara Bulhões Lopes de Andrade, Fernanda Silva Scher, Raelma Carneiro Paz Silva, Paulo Henrique Gomes da Silva, Tâmires D'Albuquerque, Jair Matias da Rosa, Klisman Ananias, Gisele Antoniaconi, Luan Cuiabano Arruda, Karina Cordeiro de Jesus, Letícia Marcela Souza, Itamar Lima, Mariana Harumi Sakata, Nathalia de Lima Vieira

Resumo


Caracterização do problema: O presente trabalho pretende descrever a trajetória do movimento estudantil de graduação em saúde coletiva desde 2009 até 2011. Essa experiência visa expor os avanços e desafios que envolvem a possibilidade de participação social via movimento estudantil, entendendo a necessidade de divulgar e ampliar as mais diversas formas de participação na saúde em um contexto onde a participação social constitui-se como um dos alicerces essenciais da arquitetura do Sistema Único de Saúde (SUS), que precisa ser fortalecido. Descrição da experiência: A graduação em Saúde Coletiva iniciou sua trajetória nacional de movimento estudantil em novembro de 2009 e, desde então, começou pautar a discussão sobre a realidade da saúde brasileira como uma de suas principais bandeiras de luta, principalmente pelo fato de entender a necessidade de criar um movimento em saúde mais comprometido com a sociedade e o fortalecimento do nosso sistema público, gratuito e de qualidade, o SUS. Em 2010, o movimento nacional já se encontrava ativo e atento a todas as discussões referentes, não só à graduação, mas também à saúde e sociedade, extrapolando assim os muros da universidade. Um importante marco deste ano foi um encontro realizado em Brasília visando a organização do I Encontro Nacional dos Estudantes de Saúde Coletiva (ENESC). Em 2011, um novo ciclo do movimento se iniciava com a criação de sua entidade de representação nacional, a CONESC, Coordenação Nacional dos Estudantes de graduação em Saúde Coletiva, durante o I ENESC. Efeitos alcançados: Pode-se afirmar que essa experiência vem mostrando o movimento estudantil como um ator importante na construção do SUS e estratégico no fortalecimento da participação social. Nota-se também a ampliação da participação política juvenil e a articulação incipiente com os demais movimentos estudantis. Como efeito concreto, pode-se citar ainda a participação organizada em diversos eventos importantes na área da saúde, como a 14a Conferência Nacional de Saúde, onde foram aprovadas duas moções de interesse para a consolidação da graduação em saúde coletiva. Recomendações: Por fim, é relevante frisar que para a promoção e fortalecimento da participação social, a articulação com demais entidades e movimentos sociais da área da saúde é de suma importância para a ampliação de diálogo e fortalecimento das bandeiras de lutas do movimento estudantil.