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A Estratégia Saúde da Familia (ESF) prioriza as ações de prevenção, promoção, recuperação da saúde dos indivíduos e da família, entendidas a partir de seu ambiente físico e social. Estas atividades deverão estar prioritariamente no espaço de convivência onde as pessoas residem, tornando-as um processo contínuo de trabalho nos serviços de saúde. As oficinas artísticas/artesanais foram implantadas em setembro 2009 nas UB/SF da CAP21, para ampliar, otimizar oportunidades às pessoas para expressarem seus interesses em atividades artesanais/artísticas, através do pensar, e do fazer, no território de vivência. Nesse âmbito, as atividades se desenrolam, priorizando a escolha e a experimentação de materiais diversos e de efeito como: colar, observar, imaginar, expressar, o rasgar, o recortar, o sobrepor, o misturar, o significado das cores, as tintas, os mosaicos, os pincéis, a modelagem e outros. O espaço das oficinas possibilita que as pessoas circulem pela própria comunidade, se reconheçam com parte deste território, falem de sua história, objetos, emoções que compõe o mundo particular e compartilhado de cada um.. Os participantes das oficinas são pessoas acompanhadas pelas equipes da ESF, que podem ser com deficiências, transtorno mental e/ou multiplicadores de idéias criativas e outros. As oficinas potencializam o processo de atenção aos diferentes sujeitos, onde o afeto e o acolhimento se fazem presentes, reduzindo os riscos de seleção/exclusão. As atividades são realizadas em um espaço aberto, comprometidas com o fazer humano, dentro da proposta da integralidade e intersetorialidade. Uma vez por semana, e a partir da identificação ou demanda espontânea, são formados grupos de oito a dez pessoas, conforme o interesse e escolha destas atividades. As oficinas têm duração de duas horas. Haverá uma avaliação e acompanhamento das ações de forma sistemática, através da observação participante. Isso proporciona aumento da autonomia das pessoas na comunidade; formação de parcerias na comunidade; geração de renda através da comercialização de objetos produzidos; espaço revitalizador do autocuidado; resgate do potencial artístico; trocas sociais e afetivas; estimulação dos processos cognitivos/funcionais; melhora no relacionamento e convivência com a comunidade. Assim, neste “espaço” das oficinas a comunidade e os familiares poderão estabelecer uma relação de experiências, significados e possibilidades de atenção à saúde e ao cuidadoCo-autores: Antonia Vabelice de Oliveira, Arlene de Souza Lopes, Patricia Barbosa Peixoto Durovni, Sandra Helena da Rocha Marques, Sônia Maria de Oliveira, Zuleida Luiza Coelho, Valdeci Alves dos Santos, Sebastião FreireEste trabalho deverá ser submetido a modalidade de EDUCAçÃO e não gestão e mobilização social