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O Ministério da Saúde tem nos últimos dez anos avançado muito ao que se refere a implementação de políticas públicas que possam facilitar o processo de trabalho no Sistema Único de Saúde. Tenho vivenciado momentos como a construção do Pólo de Educação Permanente que posteriormente foi remodelado mas sem perder a essencia de sua lógica coletica e participativa e de Programa como o Telessaúde. Ambas iniciativas são espetaculares na sua forma teórica mas na prática as dificuladades são recorrentes. Na vivência do pólo de Educação Permenente pude entender a lógica social e democrática mas não era possível comprovar este formato na prática. A mesma influencia coorporativista existente antes do processo do Polo permanencia ao ponto de uma proposta de formação que atendia aos anseios da comunidade e da gestão ser reprovada nas assembléias e uma outra iniciativa de um grupo privado, gerada de individualmente ser aprovada sem questionamentos. Onde está o objetivo de criação desse espaço democrático? E o Telessaúde. Programa implantado com todas as prerrogativas de um melhor atendimento à população com uma lógica de trabalho exemplo para o mundo. São homologadas Resoluções sábias mas que a gestão ignora ou pensa em não conhecer e segue uma implantação local de forma totalmente alheia à Normativa criada para assessorar o processo coletivo de gestão. Devemos pensar em alternativas que possam superar esses desvios das propostas para , somente assim, teremos políticas públicas eficazes e benefícias para população.