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Autor: Gisele Vasques Macedo Co-autores: Janaína Novaes; Karla Cekaitis; Monica da Costa Guedes; Olinda Fabiani Gil; Sintia Benites Iniciado em setembro de 2009 pela Secretaria de Estado de Saúde, o Programa de Apoio aos Hospitais Regionais do Interior (PAHI) foi pensado para dar capacidade aos 69 municípios com menos de 110 mil habitantes que, juntos, abrigam mais de 2,1 milhões de cidadãos fluminenses a reorganizem suas unidades de saúde. Estes municípios podem participar desde que, destinem no mínimo 60% de seus leitos ao SUS, disponibilizados para a Central de Regulação do Estado. Em 2011, houve a renovação do PAHI e a ampliação para os hospitais de Referência Regional do Interior. Neste ano a Assessoria de Humanização da SES foi integrada a comissão de avaliação do programa, que conta também com participação de representantes dos conselhos de saúde, outros membros da Secretaria do Estado e dos municípios, da instituição que recebe a verba e da Comissão de Intergestores Regional (CIR). Para que o repasse do investimento seja feito, o Programa estabelece um conjunto de metas a serem cumpridas pelos municípios parceiros que são: existência de Ouvidoria, Comissão de Infecção Hospitalar, Acolhimento e Classificação de Risco, taxa de Mortalidade Hospitalar Geral e percentual de atendimento em média e alta complexidade aos pacientes de outros municípios. Como o acolhimento é uma diretriz da Política Nacional de Humanização (PNH) e um potente dispositivo de interferência nos processos de trabalho, este conjuntamente com o dispositivo da ambiência foi escolhido como pilares para a realização do “apoio institucional” a estes municípios. Foram elaborados instrumentos de avaliação voltados para as condições necessárias à implantação do Acolhimento e da Classificação de Risco, desde condições de equipamentos, ambiência, recursos humanos, organização do fluxo, processo de trabalho e inserção da família/acompanhantes. Todas as unidades hospitalares regionais receberam no mínimo duas visitas técnicas no 2º semestre de 2011. A primeira de avaliação e orientação e a segunda de avaliação técnica, para poder receber o repasse do investimento. Como resultado foi elaborado um relatório por unidade e estes são levados para reuniões mensais da comissão avaliadora. Concluímos que, apesar de estarmos na construção do apoio institucional a estes municípios através do PAHI, estes vêm trazendo contribuições importantes para os desdobramentos efetivos de ações e modificações para a implantação dos dispositivos da PNH. Palavras-chaves: Apoio institucional; Acolhimento; Ambiência