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O município do Rio de Janeiro vem em um esforço de ampliação da rede de atenção primária, com o aumento do número de equipes de saúde da família, inclusive em unidades onde já existia atenção tradicional de atenção primária, unidades agora denominadas de Unidades do Tipo B. Este trabalho relata a experiência da implementação de mudanças no acolhimento em uma destas unidades que teve acrescida uma equipe de saúde da família ao grupo já existente de uma equipe de clínicas básicas e alguns especialistas. O desafio de responsabilizar as equipes pelo território agora dividido e dos usuários de se vincularem tem sido superado a partir de oficinas com a presença de toda a equipe, realizando o percurso terapêutico em conjunto com os profissionais e análises de planilhas com as características das demandas para Unidade. Temos como alguns dos resultados a mudança do horário de acolhimento, a coordenação da agenda sendo feita de forma mais racional em algumas clínicas, o aumento da resolutividade do setor de recepção e de classificação de risco, além de reconhecimento da população da diferença de atendimento, trazendo uma maior satisfação com a unidade, medida através das ouvidorias. Ainda há muito a melhorar, mas entendendo o papel da atenção primária a responsabilização, o acesso, a coordenação do cuidado vão se realizando de forma natural.