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A CFDZ conta com cinco ESF e duas ESB para atender uma população de 18000 habitantes da Mangueira, Rio de Janeiro. As ações de saúde bucal foram planejadas e executadas de acordo com os protocolos municipais e adequadas à realidade local segundo a Política Nacional de Saúde Bucal e orientadas pelas características da atenção primária apontadas por Starfield: se constituir na porta de entrada do sistema de saúde, garantir a continuidade, integralidade e coordenação do cuidado. De inicio foi dado um curso em saúde bucal para a equipe da unidade. Issoe foi fundamental para estabelecer vínculos, motivar e comprometer as ESF com os objetivos da saúde bucal e capacitá-las a atuar em conjunto com as ESB, ajudando a promover a continuidade do cuidado. Apresento alguns diferenciais adotados nas atividades desenvolvidas: Acesso a tratamento Foram estabelecidas prioridades: gestantes, hipertensos, idosos, Dentescola, critérios de localização, risco biológico e social, com a porta de acesso mantida aberta para pronto atendimento. Num primeiro momento foram acolhidos os ACSs e suas famílias, o que contribuiu para ampliar a compreensão e estabelecer vínculos de compromisso. Dentescola As ações objetivam sensibilizar, capacitar e envolver as escolas, de forma a configurá-las em espaços de promoção de saúde. As ações práticas compreendem escovação supervisionada com distribuição de kits de higiene oral, fluoretação e exame oral. Os casos urgentes foram acolhidos e os que necessitavam marcados para cadeira ou atendidos em mutirão de TRA, e foram estabelecidos canais com as escolas para atendimento de urgências e realização de atividades de promoção com a comunidade. Visitas domiciliares Foram priorizados aqueles com dificuldade de locomoção, famílias com elevado risco biológico ou social. São oferecidos procedimentos no leito, como terapia periodontal básica e selamento de cavidades por TRA. Desta forma amplia-se significativamente a continuidade e a coordenação do cuidado Referenciamento a especialidades Foi utilizado prioritariamente o SIREG. A ESB assumia a coordenação do cuidado em contato direto com os serviços de referencia. Nos casos que demandavam acompanhamento estreito (lesões suspeitas, etc.) utilizavam-se recursos da ESF: contato pelo ACS e VDs, assumindo a co-responsabilidade. São medidas que contribuem para a integralidade e coordenação do cuidado. A percepção é que as adequações adotadas contribuíram para configurar a CFDZ em uma USB que atua na atenção primaria.