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Introdução: Os Indicadores de Serviço de Saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS) possibilitam uma avaliação do abastecimento de medicamentos essenciais e a verificação da disponibilidade de informação imparcial sobre estes medicamentos. A pesquisa teve como objetivo realizar uma avaliação primária acerca do abastecimento de medicamentos essenciais e verificar a disponibilidade de informação sobre estes medicamentos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de um município do oeste do Paraná.Material e Métodos: Este estudo faz parte de um projeto maiorrealizado por meio dos Indicadores Selecionados do Uso de Medicamentos da OMS.Os dados foram coletados em dezUBS por meio de entrevista com as coordenadoras dos serviços e observaçõesrealizadas nos dispensários de medicamentos, analisando a presença dos medicamentos chaves. Foram considerados como chave 34 medicamentos constantes na portaria nº 16/2000 Ministério da Saúde, que estabelece o elenco mínimo e obrigatório para pactuação na Atenção Básica.Resultados: Em 50% das UBS a formação da coordenadora era em Serviço Social e apenas uma tinha graduação na área da saúde(enfermagem).Foi analisada também a presença de cópia da Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUME), e em 60% das Unidades pelo menos uma cópia estava disponível, variando até seteunidades a disposição do serviço, em 6 UBS guardadasna farmácia e no restante no consultório médico ou na sala da coordenação.Em relação à formação profissional para a dispensação de medicamentos a maioria foi composta por técnicos em Farmácia.Dos 34 medicamentos investigados, 21deles, em algum momento, estiveram em falta durante as coletas de dados. Dentre os medicamentos que mais estiveram em faltadestacaram-se: Paracetamol 100mgem 90% das UBS, Metildopa 500 mg em 70%, Ibuprofeno 600 mg em 60% e Glibenclamida 5 mg em n= 40%. O elenco mínimo obrigatório é uma relação de medicamentos chaves para a maioria dos problemas de saúdeda população e sua falta pode estar relacionada a problemas de planejamento ou abastecimento. Dentre os medicamentos que estavam em falta, podemos ressaltar a importância da metildopa, fármaco de escolha para o tratamento de hipertensão em gestantes e Glibenclamida para o tratamento de diabetes.