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Introdução: Para discutirmos a humanização no campo da saúde devemos considerar o modo como o tema está relacionado ao processo de construção do Sistema Único de Saúde -SUS no Brasil. Nesse percurso de construção do SUS é criado em 2003 a Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão em Saúde no SUS-HumanizaSUS. O modelo de gestão essa política propõe é centrado no trabalho em equipe, na construção coletiva e em espaços coletivos que garantam que o poder seja verdadeiramente compartilhado, por meio de análises, decisões e avaliações construídas coletivamente. Objetivo: Este estudo teve como objetivo desenvolver um estudo bibliográfico a partir dos resultados das pesquisas publicadas sobre a Política Nacional de Humanização realizadas na Estratégia de Saúde da Família-ESF. Metodologia: Trata-se de um estudo qualitativo onde os dados foram coletados nos meses de maio a julho de 2011 nas seguintes base de dados BDENF -Base de dados de enfermagem, LILACS Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, MEDLINE- Literatura Internacional em Ciências da Saúde e SciELO- Scientific Electronic Libraty Online, a amostra dessa pesquisa constituiu-se de 14 artigos. Os dados foram análisados a partir da perspectiva da análise de conteúdo. Resultados: Como resultados foram evidenciadas quatro categorias, as quais apontam para questões relaciondas a ambiência e os recursos materiais dos serviços de saúde; o acesso aos serviços de saúde, o processo de trabalho na ESF e os aspectos relacionais presentes na ESF. Conclusão: O estudo revelou que os profissionais têm conhecimento da existência de uma PNH. Evidenciamos que a humanização do atendimento constitui-se como um desafio no cotidiano das práticas de saúde, sendo um elemento fundamental para a promoção de um cuidado integral. Apesar do aumento no número de equipes de Estratégia de Saúde da Família implantadas no Brasil, ainda se verifica dificuldades em relação ao acesso aos serviços de saúde, pois existe uma desproporção entre a oferta de serviços e a demanda da comunidade. Acreditamos que profissionais da saúde, usuários e gestores que estão vinculados aos serviços, precisam ter co-responsabilidade com as necessidades da comunidade, fortalecendo o compromisso com uma nova prática apoiada no diálogo e nos princípios da Política Nacional de Humanização.