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INTRODUÇÃO: Compreendendo o potencial dos espaços comunitários e as visões de diferentes profissionais de saúde como referencial para o cuidado integral do usuário, decidimos atuar tomando o corpo nos seus aspectos físicos e psicológicos a partir de processos grupais. Durante as visitas domiciliares, no processo de territorialização, percebemos um grande número de usuários com sintomas depressivos, ansiosos, fadigas, dificuldade de dormir, irritabilidade, queixas somáticas (ONOKO CAMPOS, 2008), além de doenças e agravos não transmissíveis, sobrepeso e obesidade. OBJETIVOS: Observando as potencialidades existentes no território, decidimos trabalhar essa demanda através de atividades corporais em um grupo já existente. MÉTODOS: O Grupo de Ginástica Comunitária surgiu a 12 anos, na comunidade da COHAB II, como um espaço de atividades corporais para pessoas da terceira idade. O grupo conta com a participação de profissionais da Residência Multiprofissional, NASF e Equipe Mínima compreendendo que, segundo Coelho (2008), “produzir saúde é uma tarefa complexa demandando o intercurso de vários campos de conhecimento”. O grupo também é incluído com um dos recursos de saúde dentro do projeto terapêutico do usuário de acordo com a demanda observada nos atendimentos dos profissionais no centro de saúde. Dentre as ações planejadas, desenvolvemos atividades aeróbicas, alongamentos, orientações posturais, atividades de percepção e consciência corporal, relaxamentos, jogos cooperativos, dança, vivências em biodança, datas comemorativas e da cultura local. RESULTADOS: Foi elaborada uma ficha de avaliação, onde analisamos aspectos físicos, nutricionais e psicológicos dos participantes do grupo, com o objetivo de perceber o impacto dessas atividades no estilo de vida dos usuários. Os profissionais da Residência Multiprofissional e da Equipe Básica do Centro de Saúde são incluídos dentro do cuidado do grupo à medida que avaliamos a necessidade dos usuários. CONCLUSÃO: Na busca de garantir longitudinalidade no cuidado dos participantes do grupo, compartilhamos a atenção em saúde com outros dispositivos do território, por exemplo, os atendimentos individuais, no centro de saúde, e em outros níveis de atenção a saúde, participação em outros grupos, de acordo com a demanda percebida no acompanhamento dos usuários.