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No Brasil, como em outros países em desenvolvimento, o envelhecimento se deu de forma rápida, com dificuldade de reorganização das áreas da saúde e social para suprir as novas demandas (Brasil, 2006, p.7).Essas mudanças ocasionadas pela transição demográfica e epidemiológica trazem importantes conseqüências para a educação profissional em saúde. Observa-se carência de profissionais qualificados no cuidado ao idoso, em todos os níveis de atenção em saúde (Brasil, 2006).O objetivo dessa pesquisa é identificar as dúvidas dos profissionais de saúde da atenção primária sobre a avaliação funcional do idoso para nortear a construção de um instrumento que ajude estes profissionais no seu atendimento a essa população.Trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória, com abordagem qualitativa.Os sujeitos do estudo são profissionais de saúde de diferentes categorias funcionais lotados em unidades de saúde da família de município do estado do Rio de Janeiro. O projeto foi submetido à aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos – CoEPS/UniFOA.Foram aplicados questionários à 22 profissionais, sendo respondidos por sete médicos, cinco fisioterapeutas, três enfermeiros, cinco dentistas e dois nutricionistas.A maioria tem tempo de graduação de 6 a 10 anos.Com relação ao conhecimento sobre “avaliação ampla do idoso”, 12 conhecem, 9 desconhecem. saber proceder ao exame para a avaliação funcional do idoso, 12 responderam que sim, 9 não; Questionou-se o conhecimento, o acesso e a avaliação dos profissionais acerca dos Cadernos de Atenção Básica, especificamente o de número 19 – Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa: 15 não conhecem o material.Dos 7 profissionais que conhecem o livro, apenas três o utilizam na prática diária, e apenas um o considera suficiente para sua prática diária;21 sentem a necessidade de mais informações sobre propedêutica do idoso, e como 15 deles desconhecem o Caderno de Atenção Básica nº19, perguntou-se de que outra forma gostariam de receber a informação para suporte ao seu atendimento à pessoa idosa. A cartilha foi o material com maior índice de preferência, seguida de DVD e vídeo.Para promover a integralidade na assistência à pessoa idosa, entre outros fatores,é necessário que tenham facilidade no acesso a tecnologias de informação para se atualizarem em relação à este público.