Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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AÇÕES CONJUNTAS DE PROMOÇÃO DE SAÚDE DO IDOSO ENTRE ESF E NASF
Antonio Allan Camilo Oliveira Silva Sales, Tayná Maria Gonçalves Varão Silva, Manoel Guedes de Almeida, André Fonseca Nunes, Laureni Dantas de França, Débora Regina Marques Barbosa

Resumo


INTRODUÇÃO: O Brasil tem apresentado um vertiginoso processo de envelhecimento demográfico, que trouxera no seu bojo mudanças epidemiológicas consideráveis , com aumento do número de doenças crônico – degenerativas em detrimento de doenças infecciosas. Assim, ações preventivas strictu sensu perdem sentido ao passo que a promoção da saúde assume importância. Neste contexto, a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) atuam com objetivo comum no tocante à promoção da saúde do idoso e redução das morbidades que comumente acometem essa faixa etária. Para tanto, atividades físicas e de educação em saúde são imprescindíveis à redução dos fatores cardiovasculares potencialmente lesivos.OBJETIVOS: Avaliar interação entre o NASF e ESF durante atividade de promoção da saúde com idosos.MÉTODOS: Pesquisa exploratória qualitativa em atividade com Educadora Física do NASF na Unidade Básica de Saúde (UBS) CAIC, Parnaíba-PI.RESULTADOS: A atividade ocorre semanalmente com o intuito de promover o equilíbrio, força, resistência e memória do grupo de idosos, associando-se diretamente ao desenvolvimento cognitivo e funcionalidade motora. Observou-se, todavia, a inexistência de profissionais ligados à ESF junto à educadora do Nasf, comprometendo a assistência prestada por desarticulá-la com outras instância em saúde, como consultas médicas que atestassem as condições físicas de cada indivíduo e seus riscos potenciais. As equipes, apesar de trabalharem com o mesmo objetivo de promoção da saúde, estão desintegradas em ações, não dialogando na construção de estratégias ou avaliação de riscos e resultados.CONCLUSÃO: Apesar de o NASF e o SUS terem como princípios a promoção da saúde e a integralidade, as equipes trabalham desintegradas, afetando assim a qualidade de vida oferecida à população. É necessário, então, não somente a disponibilidade da ESF para atividades com o NASF, mas também o matriciamento entre os profissionais de saúde, acabando assim com os vícios de prática cartesiana que dificulta eficiência e mascara dificuldades.