Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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Avaliação de fatores de risco cardiovascular em idosas da Comunidade São Pedro em Teresina-PI
Iara Tamires Ibiapina Sousa, Dayanne Lucianne Santos e Silva, Michelle Vicente Torres, Valéria Raquel Alcântara Barbosa, Anaide Mary Barbosa Santos

Resumo


Introdução. O envelhecimento populacional tornou-se um dos maiores desafios para a saúde pública, visto que se exige a efetiva implementação de estratégias diferenciadas no setor de saúde como possibilidade de manutenção da capacidade funcional do idoso. Objetivo. Avaliar a presença de fatores de risco cardiovascular em idosos do bairro São Pedro em Teresina, PI. Metodologia. Entrevistou-se amostra probabilística de 120 idosos através de questionário abordando variáveis sociodemográficas, comorbidades crônicas e dados antropométricos (índice de massa corpórea e relação cintura-quadril). Resultados. Dentre os idosos entrevistados, 87 ( 72,50%) eram sedentários, 73 ( 60,83%) possuíam HAS, 36 ( 30,00%) apresentaram-se com DM, 26 ( 21,67%) eram portadores de disfunção cardíaca, 21 ( 17,50%) tinham incontinência urinária, 8 ( 6,67%) possuíam algum tipo de disfunção pulmonar, 6 ( 5,00%) foram detectados com câncer e apenas 5 ( 4,17%) apresentaram-se com incontinência fecal. Entre as comorbidades citadas houve uma variância de p < 0,001, indicando que há diferença altamente significativa entre a distribuição das comorbidades entre os pesquisados. No que se refere ao IMC, dentre os 36 idosos pertencentes ao sexo masculino, 18 ( 50,00%) apresentavam-se com sobrepeso, 15 ( 41,67%) possuíam peso normal, 2 ( 5,55%) foram considerados obesos e 1 ( 2,78%) com indicativo para magreza. Entre os 84 idosos pertencentes ao sexo feminino, 40 ( 47,62%) foram consideradas como normais, 27 ( 32,14%) apresentavam sobrepeso, 16 ( 19,05%) eram consideradas obesas e apenas 1 ( 1,19%) foi enquadrada na categoria magreza. No que se refere a RCQ, analisada com relação ao sexo masculino, 19 ( 52,78%) foram classificados como risco moderado, 15 ( 41,66%) como risco baixo e 2 ( 5,56%) apresentavam-se com risco alto. Em relação ao sexo feminino, 37 ( 44,05%) enquadravam-se no risco alto, 27 ( 32,14%) com risco muito alto, 15 ( 17,86%) com risco moderado e 5 ( 5,95%) classificavam-se com risco baixo. A variância de p > 0,100 para IMC significa dizer que não há diferença significativa entre as condições apresentadas de IMC entre homens e mulheres. Para a RCQ, p < 0,001, significa dizer que há diferença altamente significativa entre ao índices de cintura-quadril apresentados quando se compara homens e mulheres. Conclusão: Faz-se necessário o desenvolvimento de políticas públicas adequadas ao atendimento das necessidades deste grupo etário visando a melhoria da sua qualidade de vida.