Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO DAS CRIANÇAS DE DOIS AOS SEIS ANOS INCOMPLETOS NO CENTRO DE SAÚDE DA FAMÍLIA LESTE, NO MUNICÍPIO DE CHAPECÓ/SC
Deborah Cristina Amorim, Angelina de Mesquita Moreira Galupo, Camila Rosalen, Déborah Souto Minussi, Laura de Azevedo, Luciana Halmann, Marciane Franzosi, Rodrigo Fritz, Sara Rolim Daga, Tiago Luis Pezzini, Maira Tellechêa da Silva

Resumo


(INTRODUÇÃO) A atenção à saúde da criança é citada em diversas políticas visando sempre à redução da mortalidade infantil. O Ministério da Saúde incorporou as normas que devem ser seguidas a fim de acompanhar o crescimento e desenvolvimento infantil no manual de crescimento e desenvolvimento da criança. No CSF percebeu-se a relevância da realização deste estudo em vista da quantidade de crianças a partir dos dois anos de idade vivendo em situação de risco e sem acompanhamento da equipe de saúde. (OBJETIVO) Analisar como está o crescimento e desenvolvimento das crianças de 2 aos 6 anos incompletos sem acompanhamento de puericultura que pertençam a área de abrangência do Centro de Saúde da Família Leste, no município de Chapecó/SC. (METODOLOGIA) Estudo quantitativo realizado com crianças de 2 aos 6 anos incompletos da Escola Municipal Anita Garibaldi e pertencentes a área do CSF Leste. Foi utilizado um questionário aplicado aos pais. A análise considerou peso, altura, índice de massa corporal, circunferência abdominal, e pressão arterial. Também foi avaliada a higiene bucal das crianças. (RESULTADOS) A maioria das crianças (71%), encontram-se na faixa etária de 3 e 4 anos. 80% dos pais levam as crianças para realizar consultas somente quando estão doentes. Os principais motivos das consultas são: problemas respiratórios (18%); alergia (9%); vômitos (6%); diarréia (2%); outros problemas (39%). A puericultura atua para manter a criança saudável e garantir seu desenvolvimento sem influências desfavoráveis. A análise das curvas de crescimento revelou que 18% das crianças estavam com sobrepeso ou obesas, e 2% apresentavam risco nutricional. A obesidade e o sobrepeso são preocupações pela associação com o risco para várias doenças. Considerando a saúde bucal 72% dos pais relataram já ter levado os filhos a consulta. 13% das crianças já tiveram dor de dente, causadas geralmente por cárie. (CONCLUSÕES) Apesar de considerarem importante a puericultura a maioria dos pais não o faz com assiduidade. Torna-se necessário enfatizar a importância das consultas periódicas de puericultura aos responsáveis pelas crianças, bem como buscar estratégias de melhor e maior adesão dos mesmos, com vistas a melhorar os indicadores apontados neste estudo.