Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO PARA CASOS SUSPEITOS DE DENGUE E DE AMOSTRAS DE SANGUE PARA HEMOGRAMA E SOROLOGIA EM UM CENTRO MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO
Karen Couto Pereira, Izabela Matos Ribeiro, Guilherme Pereira Dames, Taís Siqueira França Picone, Karen Barbosa Couto Pereira

Resumo


O atendimento precoce com a conduta médica apropriada para cada caso suspeito de dengue pode ser determinante, e para isso torna-se importante a utilização de protocolos. Nesse contexto, a construção de fluxogramas norteia os profissionais, pois padroniza o direcionamento do paciente dentro de uma unidade, auxiliando na resolutividade do caso e na diminuição do quantitativo de subnotificações. Objetivos: elaborar um fluxograma de atendimento para casos suspeitos de dengue em um Centro Municipal de Saúde; elaborar um fluxograma para coleta, armazenamento e encaminhamento de amostras de sangue colhidas para hemograma e sorologia. Metodologia: Trata-se da elaboração de fluxogramas, onde os mesmos foram construídos a partir da observação local da triagem e atendimento dos casos suspeitos de dengue, organização dos prontuários, preenchimento da ficha de notificação (SINAN), coleta, armazenamento, encaminhamento de amostras de sangue e o recebimento dos resultados dos exames no Centro Municipal de Saúde (CMS) em questão. Resultados: 1- Descrição do fluxo de atendimento; 2- Prontuários; 3- Ficha de notificação; 4- Descrição do fluxo de coleta, armazenamento e encaminhamento de amostras de sangue para hemograma e sorologia. Conclusões: Os fluxogramas não puderam ser implementados no ano corrente devido a dificuldades que ocasionaram demora em sua elaboração. Dificuldades estas que transferiam o foco de prioridades constantemente, como a epidemia de dengue ocorrendo junto com a de conjuntivite, a inviabilidade de realizar sorologia da maioria dos pacientes para fechar diagnóstico por dados laboratoriais, momento da epidemia com o laboratório em obra, campanha de vacinação, muitos pacientes para serem passados pela planilha diária e a mesma dificuldade para passar para o livro de controle de notificações, e as visitas a clinica médica e pediatria pelo Serviço de Vigilância em Saúde para identificar subnotificações. Com a implementação dos mesmos de forma padronizada para o fim do ano de 2011 e início de 2012, espera-se que a identificação do caso suspeito até a sua resolução seja facilitada. Os fluxogramas elaborados facilitarão a compreensão dos profissionais do CMS em relação ao direcionamento do paciente dentro da unidade. Entretanto, o sucesso da implementação do fluxograma perpassará pela sensibilização de todos os profissionais que prestam atendimento na unidade.