Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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INOVAÇÃO NO ENSINO SUPERIOR BRASILEIRO: UMA ANÁLISE DE ESTUDANTES DE FISIOTERAPIA, UFPR, BRASIL
Alisson Eduardo Ferreira Machado, Afonso Takao Murata

Resumo


Introdução: A formação é uma das fases mais importantes na vida de um profissional da saúde, por isso, a presença de docentes qualificados, metodologias contextualizadas e atualizadas, e a significação dos conteúdos e vivências apreendidos durante a trajetória acadêmica são de suma importância para a efetivação desse processo. Foi tendo em vista essa tríade que o Setor Litoral da Universidade Federal do Paraná concebeu as Interações Culturais e Humanísticas como espaço de interação entre turmas (diferentes cursos e fases) com ênfase nas construções coletivas, percepções e trocas de experiências em um espaço de reflexão. Objetivos: Mensurar a compreensão e satisfação de estudantes do Curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Paraná acerca do espaço denominado Interações Culturais e Humanísticas (ICH’s). Método: Estudo descritivo com abordagem quantitativa utilizando questionário semi-estruturado desenvolvido especificamente para esta pesquisa contendo seis questões à respeito do espaço e amostra constituída de 39 alunos. Para a análise e estatística dos dados utilizou-se o programa Microsoft Excel® for Windows®. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Resultados: Os 39 acadêmicos apresentaram média etária de 22,5±6,7 anos, sendo 9 (23%) homens e 30 (77%) mulheres. Verificou-se que quase todos os alunos, 36 (92%), relataram saber o objetivo do espaço, sendo que somente 20 (51%) destes o descreveram de maneira satisfatória. No que se refere aos benefícios para a formação profissional, 19 (49%) discentes relataram haver muita importância para o desempenho de suas futuras atribuições, sendo que os mesmos elencam o espaço como indispensável, por ser um diferencial na sua formação. Em contrapartida, 19 (49%) relatam que o espaço agrega pouco para sua formação, pois gostariam que o espaço fosse utilizado para a formação específica, além disso, propõem que o espaço poderia ser oferecido em horários alternativos, que não façam parte das destinadas a atividades curriculares específicas, e 1 (2%) aluno diz não haver nenhuma importância. Conclusão: O espaço sugere a promoção do protagonismo discente, a capacitação e atualização constante dos docentes além da cooperação interdisciplinar. Isso refletirá na futura atuação profissional dos estudantes.