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INTRODUÇÃO: Os aspectos positivos da amamentação, obtidos através de evidencias científicas parecem não serem suficientes para promoverem uma mudança cultural efetiva. Com a Estratégia de Saúde da Família, ressurge também o agente comunitário de saúde, atuando assim, na vigilância e auxílio à assistência contínua de gestantes e puérperas, além de modificar de forma positiva a prática da amamentação. OBJETIVO: O objetivo do estudo é apontar os conhecimentos de agentes comunitários de saúde sobre o aleitamento materno. METODOLOGIA: O estudo quantitativo tem como sujeitos 73 agentes comunitários de duas unidades de saúde localizadas na área 5.1 do município do Rio de Janeiro. Foram aplicados questionários relacionados a conhecimentos sobre aleitamento materno. Os dados foram processados através do software Epi-Info, e em seguida, analisados. RESULTADOS: Os dados demonstraram que a maiorias desses profissionais possuem informação correta sobre as vantagens e conceitos sobre amamentação. Dentre os conceitos adequados estão: Trocar de seio após 10 minutos (58,9%), chupeta prejudica a amamentação (83,6%), iniciar complementação caso não tenha apojadura após três dias (93,2%), horário da amamentação (60,3%), iniciar complementação se o bebê demonstrar fome (78,1%), a composição do leite varia ao longo da mamada (65,8%). Observou-se que a maioria dos conceitos inadequados foi em relação às técnicas prevenção e tratamento de fissuras e ingurgitamento. CONCLUSÕES: Percebe-se com o padrão de respostas é que os profissionais estão informados quanto às vantagens da amamentação e acreditam nos benefícios do processo, mas seu desempenho deixa um pouco a desejar com relação a procedimentos elementares para o manejo de intercorrências relacionadas lactação. Palavras-Chave: Saúde da Família, Aleitamento Materno, Educação Continuada.