Tamanho da fonte: 

1 LUIZ GUILHERME PESSOA DA SILVA 2- MARIA REGINA BERNARDO DA SILVAINTRODUÇÃO O Câncer de Colo Uterino apresenta altos índices de morbimortalidade no Brasil, apesar dos Programas de Prevenção à Saúde da Mulher do Ministério da Saúde.o Exame Papanicolaou é o método mais importante de rastreamento do Câncer de útero e ainda existe muita incidência da doença, especificamente no Rio de Janeiro, onde estão previstos 2080 casos no ano de 2010. OBJETIVO Analisar o conhecimento a adesão e as práticas sobre os métodos do exame Papanicolaou na prevenção do Câncer de Colo Uterino em uma Unidade Básica de Saúde na Zona oeste, Rio de Janeiro.METODOLOGIAEstudo quantitativo de natureza transversal em 206 Mulheres com recorte na idade de 20 a 59 anos e a pesquisa foi desenvolvida em uma Unidade Básica de Saúde Posto de Saúde Masao Goto na zona oeste, AP 5.1 e mulheres referenciadas da ESF.RESULTADOSAs características sociais, demográficas e clínicas adaptado de Gamarra, revelaram que a totalidade das mulheres já ouviu falar do exame (92,5%) e utilizam o exame de forma adequada . Em relação à atitude (77%) das mulheres acham necessário a realização do exame ( 82,5%), informaram ter feito o exame pelo menos uma vez na vida Em relação à prática (52%) procuraram para a prevenção em outras clínicas , somente (33,5%) foram na clinica ginecológica e (77,3%) realizaram o exame nos últimos três anos. As barreiras mais citadas para não realizar o exame foram o descuido, não sentir dor e não consegue atendimento. As características sociais,, demográficas e clinicas não influenciaram de modo significativo na adequação do conhecimento, exceto na ESF em que as mulheres dela oriundas revelaram (100%)de conhecimento, atitude e prática em relação ao exame Papanicolaou, corroborando as informações de que vínculo com a ESF é constituído em cima de relações de confiança. Na adequação de atitudes, observou-se que as mulheres que referiram antecedentes com câncer na família se adequaram de modo significativo á atitude frente ao exame, e (51.5%) relataram ter feito poucos exames. As mulheres mais jovens, com maior paridade, com história de DST e antecedentes de câncer , apresentaram adoção de boas práticas referente a realização do exame Papanicolaou e (53.8%) não realizam o exame rotineiramente, atribuindo a falta de iniciativa pessoal a informação do exame na consulta por parte dos profissionais de saúde .As mulheres que procuram para a prevenção, são as que utilizam o planejamento familiar e as inscritas no Bolsa Família .CONCLUSÃO . A educação em saúde constitui-se no processo mais eficiente para ações preventivas por ser um instrumento de transformação social que visa mudanças de comportamento e reformulação de hábitos. Os dados apontam para a necessidade de ampliação de atividades preventivas de acordo com as necessidades apresentadas pelas mulheres mais precoce e efetiva, melhora social e pessoal para redução de barreiras para a realização do exame Papanicolaou.1-- Luiz Guilherme Pessoa da Silva Médico, Doutor UFRJ, Docente UNESA RJ. Orientador2-Maria Regina Bernardo da Silva Enfermeira Mestre em Saúde da Família, Docente Departamento de Saúde Coletiva UCB/ RJ E mail para contato m.regina2000@uol.com.brReferências Ministério da Saúde.Instituto Nacional do Câncer-INCA Ações de Enfermagem para o Controle do Cãncer : uma proposta de integração ensino-serviço. Brasilia 2008Ministério da Saúde : Instituto Nacional do Câncer ;Falando sobre Câncer do Colo de Útero.Rio de Janeiro: INCA : 2002aGAMARRA,JC.Conhecimentos, Atitudes e Práticas do Exame Papanicolaou em Mulheres de Puerto Leoni, Argentina: uma contribuição á Enfermagem de Saúde Publica . UFRJ.2004.Ministério da Saúde : fundação Nacional de Saúde : GuiaPrático do ProgramaSaúde da Família , 2002 c.Disponível em http: //www.ses.rj.com.br/PAISMacesso 6 de maio de 2009..