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Autor: Gisele Vasques Macedo Co-autores: Ana Teresa Souza; Monica da Costa Guedes; Angélica Lyra; Carlos José Moreno; Renata Bezerra de Araujo; Ronald Fiaes Pinto; Terezinha Feliciano; Vinicius Motta A Secretaria Estadual de Saúde (SES) ao assumir o compromisso com a consolidação dos avanços do Sistema Único de Saúde vem investindo na qualificação dos seus servidores e serviços prestados, visando a implementação de políticas públicas comprometidas com a qualidade de vida e do processo cuidar. Nessa perspectiva, sua política de Humanização, reconhece que a implantação da Sistematização do cuidado, tem papel fundamental para o fortalecimento do Sistema de Saúde. Sabe-se que a gestão do cuidado em saúde é o provimento ou a disponibilização das tecnologias de saúde de acordo com as necessidades singulares de cada pessoa em diferentes momentos de sua vida, visando seu bem-estar, segurança e autonomia para seguir com uma vida produtiva e feliz. A SES reconhece que apesar de existir alguma forma de sistematização em suas unidades próprias, seguir os parâmetros ideais, não é uma atividade fácil e optou por orientar os enfermeiros para que eles tenham condições de implantar a SAE através da padronização em suas unidades. Diante disto, foi organizada uma equipe de profissionais da Assessoria de Humanização e profissionais enfermeiros das unidades hospitalares para desenvolver um estudo e metodologia de implantação e acompanhamento deste processo em seis hospitais de emergência da rede. Foram elaborados instrumentos de avaliação dos setores e análise situacional da gestão do cuidado. O roteiro de coleta de informação foi obtido através de entrevista individual, estruturada em formulário com questões semi-abertas, com termo de consentimento livre e esclarecido assinado pelos participantes, em que possibilitou expressarem suas opiniões em relação as condições do ambiente de trabalho, dimensionamento de pessoal na Unidade para implantação e conhecimento do tema abordado. O público-alvo foi a Equipe de Enfermagem envolvida com o cuidado da saúde do adulto, em especial os enfermeiros, porém consideramos que os profissionais de nível médio, que, historicamente, tiveram poucas oportunidades de se qualificar, será um facilitador na organização do processo. Conclui-se que a implantação da SAE, além de contribuir na melhoria da qualidade da assistência, se revela um processo bastante complexo e difícil que precisa do apoio e participação, não somente dos profissionais envolvidos para realizá-la, mas também dos demais atores da gestão interna e externa a essas instituições. Palavras-chaves: Sistematização da Assistência de Enfermagem; Gestão do cuidado; Educação em Saúde