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Introdução: A estratégia de informação, educação e comunicação em saúde (IEC) é algo que tem seus primórdios na década de 60 nos EUA, e embora apresente apoio ministerial e de organismos internacionais. Sua inserção nos cursos de graduação em saúde é ainda pouco expressiva, diante desse quadro buscamos caracterizar as noções dos profissionais da rede. Objetivo: Avaliar quais as noções e idéias que os profissionais do PSF do Itapoa DF, tem sobre temáticas básicas relativas ao IEC como a noção de comunicação em saúde ou a questão da educação comunitária por exemplo. Permitindo assim o conhecimento da realidade local para uma futura proposta de intervenção e despertando o interesse do profissional sobre essa temática.Metodologia: Essa pesquisa foi desenvolvida como parte do programa PET Saúde Paranoá, e contou com a participação voluntaria de profissionais de nível superior e ACS associados ao PSF local, totalizando 23 entrevista gravadas em áudio, a partir de um roteiro semi-estruturado, com duração media entre 10 a 15 minutos cada entrevista.Foi confeccionado um roteiro semi-estrutura com 10 questões qualitativa no qual se deparou com as noções sobre educação, comunicação, informação, relação medico paciente e outras temáticas relativas a temática de IECResultados: Percebe se claramente em parcela dos entrevistados noções precárias sobre a temática, restringindo e.g. a educação apenas a educação tradicional em ambientes escolares, a comunicação em saúde a atividade de realizar palestras, ou a comunicação expressa pela naturalização do modelo unidirecional com apenas um receptor, e um emissário que passa uma mensagem por um canal.Entretanto esse ambiente pode ser propicio a construções de novos valores e saberes, mesmo porque alguns profissionais já tentam na base da intuição ou da tentativa e erro usar algumas das técnicas como a simplificação de linguagem, ou a utilização de exemplos e valores presentes na cultura dessa comunidade.Conclusões ou hipóteses: Se caracterizou certo desconhecimento das estratégias de IEC, entretanto já se observa ao final da conversa um certo despertar e curiosidade pela existência do tema. Entretanto a melhora nesse quadro passa certamente pela inclusão de cadeiras obrigatórias nos currículos de graduação das disciplinas de comunicação em saúde e educação em saúde, e de cursos de atualização para os profissionais que já encontram se em campo. E antes de tudo vontade de mudar, a realidade da prestação dos serviços de saúde.