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INTRODUÇÃO: Guimarães (2008) afirma que: “A UTI é vista no imaginário das pessoas como um ambiente vinculado ao sofrimento, a dor e a morte iminente”, o que trás uma preocupação muito grande de como a equipe de enfermagem lida com essa perda. OBJETIVOS: Conhecer a percepção dos profissionais de enfermagem atuantes dentro de uma UTI adulto, quanto ao processo de morte e morrer e discutir a importância da exteriorização do sentimento de luto e pesar pelo profissional de enfermagem. METODOLOGIA: Pesquisa básica, com abordagem quanti-qualitativa de caráter exploratório-descritivo, através do método de entrevista. População 17 funcionários, amostra de 15 profissionais de enfermagem, autorizado pelo comitê de ética. RESULTADOS: Apesar da dificuldade da equipe de enfermagem desta UTI consegue de uma certa forma conduzir bem o processo de morte e morrer, fazendo uso de várias estratégias como diálogos entre a equipe, psicóloga, familiares, orações, reflexões, choro tudo para externar seus anseios e sofrimentos vividos pela perda de um paciente, principalmente quando este encontrava-se consciente e orientado. Entendem que não podem entrar em sofrimento profundo, apesar do sentimento de impotência que muitos sentem, por não ter conseguido salvar uma vida, pois poderiam assim interferir de forma negativa na assistência humanizada prestada a outro paciente. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Percebemos que a equipe de enfermagem atuante nesta UTI conhece a necessidade de exteriorizar os seus sentimentos relacionado ao processo de perda de um paciente e tenta de diversas formas extravasa-los através de estratégias utilizadas pelo próprio grupo em seu ambiente de trabalho, com a finalidade de não interferir no seu dia a dia afim de não comprometer a assistência de enfermagem, bem como não ocorra a desmotivação da própria equipe.