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Caracterização do ProblemaA utilização de vídeos potencializa o compartilhamento de experiências reais com alunos de graduação na área de saúde. A partir dessa perspectiva o grupo elaborou um vídeo, filmando uma consulta médica, em um ambulatório da rede pública de saúde de um município do Estado do Rio de Janeiro, de uma paciente diabética com severa deficiência visual e dificuldade no uso da dose correta de insulina. A consulta foi realizada junto com uma aluna do 6º período do curso de Medicina, que ajudou a elaborar uma estratégia para percepção tátil da dose correta de Insulina a ser utilizada.Descrição da experiênciaO vídeo foi produzido por um grupo de alunas do Mestrado em Saúde Coletiva de uma Universidade pública brasileira com o objetivo de discutir a formação em saúde. Após a apresentação em uma disciplina do Mestrado, o grupo decidiu utilizá-lo no curso de Medicina a fim de verificar o seu impacto junto aos alunos deste curso.Efeitos alcançadosO vídeo como instrumento didático educativo possibilita que tal recurso venha a ser utilizado para ampliar as oportunidades de aprendizagem e dinamizar as atividades didático-pedagógicas, uma vez que aproxima o estudante da realidade com a qual vai se deparar.O impacto da apresentação do vídeo foi verificado pela mudança evidenciada nas falas dos estudantes do curso de Medicina, demonstrando que o vídeo assistido agregou possibilidade de reflexão sobre um caso real da prática médica.RecomendaçõesDifundir o uso de vídeos de consultas que propiciem a reflexão do atendimento integral em saúde na formação médica.A aproximação do ambiente educacional com as relações cotidianas agrega novas questões ao processo de ensino e aprendizagem e possibilita outras reflexões pela utilização do vídeo como recurso pedagógico.Segundo alguns autores as estratégias de ensino devem favorecer uma aprendizagem que valorize os sentidos como a imaginação, a intuição, a colaboração e os impactos emocionais. O filme agrega uma elaboração à relação ensino-aprendizagem, uma vez que proporciona a vivência e a interatividade, conectando sentidos, sentimentos e razão.De acordo com outros autores, para a educação dos profissionais de saúde é necessário pensar a formação incluindo o cotidiano e os impactos do trabalho sobre o processo saúde-doença nas coletividades, diante das necessidades sociais e científicas em saúde.