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Introdução: Este trabalho detem-se na experiência pioneira do processo de descentralização da RIS, no município de Porto Alegre, a partir da avaliação do contexto atual da ênfase em Atenção Básica, que tem avançado no processo de descentralização da RIS; bem como, a partir das pactuações e parcerias com novos locais de profissionalização.Objetivos: Qualificar o processo de descentralização da RIS, mantendo um eixo de coerência na formação em serviço, voltada para o SUS e ampliando os locais de profissionalização no Estado.Metodologia: Buscamos, neste processo de avaliação e planejamento coletivo, resgatar a arte da política, traçando coletivamente novos limites, que expandem os interesses individualistas e corporativos, colocando em primeiro plano a qualificação da formação em serviço, proporcionada pela RIS – ESP/SES.Resultados: Avaliação e análise do contexto atual, gestão pedagógica da RIS, fortalecimento da tutoria, estratégias de educação permanente para preceptores, fortalecimento das redes intersetoriais. Considerações finais: O plano de descentralização da RIS vem se mostrando efetivo em suas estratégias. Antes de darmos um grande passo, descentralizando a RIS pelo interior do Estado, estamos primeiramente organizando e qualificando a estrutura atual. As avaliações e pactuações com o município de Porto Alegre revelam que este processo é extremamente complexo e precisa ser realizado com muito cuidado, pois tratam-se de dois entes: Estado e Município, muitas instituições e agentes, que cooperam, mas que tensionam esta relação conforme seus pontos de vista, suas necessidades e objetivos. O município de Porto Alegre tem estreitado laços com a RIS – ESP/SES. Estas avaliações e estratégias de qualificação de tutores e preceptores, qualifica a RIS como um todo, mas também a rede básica de saúde do município.