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Introdução: A conversa surgiu pelas indagações iniciais dos participantes do Projeto de Pesquisa Conexão de saberes em redes de educação permanente em telemedicina e telessaúde: redes anteriores e redes novas, aprovado pelo Edital PPSUS/FAPESPA. As questões versaram sobre as possíveis relações entre a categoria de redes sociais em saúde, em tecnologias de informação e comunicação (TIC), em educação e nas ciências sociais. O programa Telessaúde Brasil no Estado do Pará ainda é embrionário, com um Projeto Piloto iniciado em setembro de 2010, pela SES/PA, no município de Santarém-PA. A participação na Rede Universitária de Telemedicina (RUTE) ocorreu desde 2009 com a inclusão dos dois Hospitais Universitários da UFPA. A roda de conversa que inicialmente envolveu docentes da área da saúde e das ciências humanas (Antropologia) apontou para discussão das redes sociais em TIC, por meio do telessaúde, serem voltadas para a saúde coletiva e pública, na perspectiva da integralidade, assim como, para a memória, saberes e os significados sociais atribuídos aos participantes da rede no processo saúde-doença. As críticas iniciais alertaram para a possibilidade de desenvolvimento de Projetos com ações pontuais, fragmentadas e de característica apenas de urgência. Apontaram ainda para as dificuldades do trabalho em redes virtuais cujos objetivos não estejam definidos e acompanhados e a dificuldade de lidar com diferentes profissionais e seus saberes. Objetivos: 1) aproximar diferentes áreas em torno da categoria redes sociais. 2) reolhar a aplicabilidade de projetos e/ou programas a distância em saúde pública.Método: Adotamos o método dialógico, com as técnicas de exposição dialogada e roda de conversa, envolvendo os docentes, equipe do projeto de pesquisa e discentes de graduação. Resultados: Consideram-se como resultados parciais que: ainda há poucos estudos sobre redes sociais em saúde no Estado do Pará; a política pública de saúde estadual pouco avançou para a implantação de projetos de telessaúde no Estado; ainda há baixa formação e capacitação de recursos humanos voltada para redes virtuais em saúde; as iniciativas institucionais são desafiadas a estabelecer uma rede entre profissional de saúde e usuário do serviço contínua, com memória, com significados e com troca de saberes; e os projetos de telessaúde deverão ser estruturados e alinhados buscando aproximação com o cotidiano dos usuários e as questões de saúde coletiva e pública, na perspectiva preventivista.